A Bota foi o destino escolhido para esta viagem. Na verdade, olhando meu extrato de pontos da Multiplus, verifiquei que certa quantia de pontos iriam expirar dentro de pouco tempo. Resolvi descobrir para onde eu poderia embarcar com os pontos que eu tinha. E a resposta foi: Itália. Poderia ter sido, também, a Espanha. Mas optamos pela Itália porque nossos amigos também estavam pensando em ir para lá e as nossas férias coincidiam. Então, Itália lá vamos nós!
Aéreo:
Emitimos as passagens com 80.000 pontos ida e volta em uma agência, porque se eu emitisse diretamente no saite da TAM, conseguiria por 90.000 pontos. Economizei 10.000 pontos. A viagem já começava no aéreo: POA/GRU/LISBOA/MILÃO, voando TAM/TAP, e a volta MILÃO/MUNIQUE/GRU/POA, voando LUFTHANSA/TAM. De graça, até injeção na testa, como se diz aqui no Sul.
De resto, nada organizado. Cada vez mais prefiro viajar por conta própria do que pegar um pacote pronto em alguma agência. Não que o pacote não tenha lá as suas vantagens, mas não consigo me imaginar presa a horários e indo aonde a agência quer que eu vá.
Roteiro:
Definimos uma parte do roteiro. O resto, definiríamos lá. Este foi o roteiro que fizemos:
Chegamos em Milão e imediatamente pegamos o trem para Verona. Depois, Veneza, Roma, Vaticano e Assis. Em Roma, alugamos um carro e entramos para a Toscana. Nossa base foi San Gimignano, mas passamos por Siena, Val D'Elsa, etc. Visitamos Panzano in Chianti e Volterra. Seguimos para Florença. De lá, pegamos o trem e visitamos Pisa e Lucca. Para finalizar, voltamos para Milão, de onde embarcamos para o Brasil.
Hospedagem:
Nunca tinha me hospedado em hostels ou B&B's. Desta vez, era um dos objetivos, pois precisávamos economizar, também. Escolhemos um muito legal em Verona, exatamente ao lado da Casa da Giuletta, chamado Juliet's House.
Era um apartamento de dois quartos e cozinha completa com café da manhã. Tudo muito limpo e organizado. E a Paula uma excelente anfitriã.
Em Veneza, optamos por um hostel que a minha amiga já tinha ficado, o B&B Ca'dor. Igualmente muito bom. As reservas foram feitas diretamente no saite da hostelworld.com.
Para Roma, reservamos um hotel diretamente no saite. Foi o pior hotel que ficamos. Pior, inclusive, que os hostels... Nem vou indicar aqui...
Em San Gimignano, outra experiência positiva: reservei uma casa, numa localidade chamada Linha Sovestro, cerca de 2km da cidade. O máximo. Este aluguel foi através do saite da Airbnb.
Aqui optamos por cozinhar. Fomos ao mercado (adooooro um mercado!) e lá fizemos as compras necessárias para duas refeições para 4 pessoas. Gastamos cerca de 30 euros, apenas, e compramos vinho, prosecco, queijinhos, azeitonas, salaminhos, etc, etc, etc.
Para Florença, onde montamos acampamento por 5 noites, optamos por um hotel indicado por outros amigos, na frente da estação de trem Santa Maria Novella, o Hotel Ambasciatori. Consegui uma promoção no preço da diária no saite do Booking. Realmente muito bom o hotel. O que me incomodou um pouco foi a calefação, que estava forte demais. Mas nada que abrir a janela não resolvesse o problema do calor.
Para finalizar, também pelo saite do Booking, reservei um hotel na frente da Estação Central de Milão, de onde pegaríamos o trem para o Aeroporto Fiumicino no dia seguinte. No preço não estava incluído o café, mas acabamos ganhando de graça.
Quando saímos do Brasil, tínhamos 'teto' até San Gimignano. Os demais, reservamos de lá mesmo.
Transporte:
Nós optamos por andar de trem em todos os trajetos, exceto na Toscana, entre Roma e Florença. Para estes dois dias, alugamos um carro numa locadora italiana (Sixt) por um preço muito melhor do que as internacionais (Heinz, Avis, Europcar, etc.). No mínimo a metade do preço, com GPS incluído.
Quanto aos trens, tenho a dizer que funcionam muito bem. Viajamos sempre em segunda classe. Inclusive conseguimos preço promocional entre Veneza e Roma. Neste trajeto, até água para o chimarrão aquecemos no banheiro... Bem coisa de gaúcho.
Fiquei um pouco grilada com algumas pessoas que ficam caminhando de um vagão a outro, sem paradeiro, especialmente em trens que fazem o trajeto entre pequenas cidades. Alguém nos disse que tinha que ficar de olho nas malas, porque eles as furtam e saem correndo na estação. Então, ficávamos cuidando. Eu, principalmente. Mas não vi nada acontecer.
Nas cidades:
Nas cidades que visitamos, usamos o transporte público para nos deslocar. Ônibus e metrô, basicamente. Ah, e os pés... caminhamos muito. Às vezes com rumo, outras vezes sem...
Roteiro feito a pé em Florença |
Aqui está um resumo da organização da nossa viagem para a Itália. Ao longo dos próximos posts abordarei as cidades que visitamos, os pontos de interesse, bem como darei outras dicas interessantes.
Então, quando digo que esta viagem foi diferente, quero dizer que saí do Brasil com apenas uma parte da viagem organizada. De resto, fomos pensando de acordo com o passar dos dias. E tudo deu supercerto. Foi uma viagem perfeita, que durou 18 dias.
Ciao!
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