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domingo, 26 de novembro de 2017

Bondinhos do Caracol - Canela



Essa atração não é nova, mas ainda não tínhamos ido até lá. Como contei aqui, resolvemos descansar em Canela um final de semana e elegemos a Pousada Caminhos do Caracol para isso. De lá viemos a pé até aqui, cerca de 500m.

O ingresso não é barato (pode ser pago com cartão): custa R$ 42,00 o adulto. Você acessa em primeiro lugar a Estação Central (são 3 ao todo) e sobe até a parte mais alta, a Estação Animal, a 130m de altura. Aqui você desembarca e depois de admirar a bela vista da Cascata do Caracol, faz uma trilha pequena, com 230m, calçada e autoguiada no meio da mata nativa. No percurso, há árvores identificadas e é possível se ouvir o canto dos pássaros.



A trilha termina numa exposição de animais de madeira, o Espaço das Esculturas que Falam, com aproximadamente 80 esculturas de madeira criadas pelo artista plástico Masaharu Hata. Elas reproduzem a aparência e o som dos animais, sendo possível interagir com todas as peças. A floresta foi criada e esculpida por Rodrigo Huelsmann. A criançada adora.


Depois dessa visita, você retorna até a Estação Animal e toma outro bondinho até a estação mais baixa, a Estação Caracol. Lá você desce e logo tem um fotógrafo para clicar você. É sem compromisso, mas não tem como comprar uma foto linda...



Os bondinhos são fechados e possuem tecnologia suíça. São 12 ao todo. O parque funciona diariamente, das 9h às 17h30min.

Se vale o passeio? Sim! E muito! Ele é adequado para todas as idades e possui acessibilidade, também.

Não perca!



quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Morro da Borússia - Osório/RS


O Morro da Borússia fica em Osório/RS e o acesso é bem sinalizado a partir da BR-101. A estrada é estreita, perigosa, mas toda pavimentada.

Do mirante, quando o tempo está seco e aberto, é possível avistar-se a cidade de Osório, logo abaixo, as lagoas, Tramandaí, Imbé e até Capão da Canoa. Ah, do lado direito, vê-se o Parque Eólico.



Há um restaurante e uma lojinha de artesanato, mas o estacionamento é bastante complicado. Na parte mais alta do Morro da Borússia está localizada a pista de voo livre.




Um pouco mais adiante do acesso ao mirante e à pista, há uma cascata que, se você tiver com tempo, vale a visita.


Geralmente o melhor horário para ir até lá é pela manhã. Nesse dia que fui, voltando do Balonismo, fui de tarde e tive muita sorte com a visibilidade.

Passeio rápido, mas que vale a pena. 



domingo, 12 de novembro de 2017

Museu Antropológico Diretor Pestana - Ijuí/RS



Segundo o sítio do museu, 

O Museu Antropológico Diretor Pestana, mantido pela Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado – Fidene, foi criado em 25 de maio de 1961, junto ao Centro de Estudos e Pesquisas Sociais da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí – FAFI com o objetivo de resgatar e preservar a memória regional, promover a cultura, a educação e o lazer.
Constituir-se em “síntese da evolução da região pela mão do nosso homem...” era segundo seus fundadores, o objetivo a ser perseguido. Buscando concretizar este objetivo o Museu preserva tanto documentos textuais/bibliográficos e iconográficos como museais, permitindo assim, o resgate e preservação da memória de forma globalizada e a disponibilização do acervo aos pesquisadores.
Instalado, inicialmente, em prédio alugado, possui hoje sede própria, com área de 1.618 m², climatizada, oferecendo as condições ideais para conservação do acervo constituído por mais de 29 mil peças museais. Este acervo é disponibilizado através das exposições permanente e temporárias e outras atividades educativo-culturais.

A visita começa com achados arqueológicos dos tempos das missões e ancestrais e termina com o retrato da atualidade regional. Estão resgatados os costumes, as roupas, os instrumentos de trabalho e de diversão e o modo de vida local.

 

A exposição permanente ocupa cerca de 500m² e retrata aspectos da evolução do homem que viveu e ainda vive nessa região do Estado. Ela inicia contando sobre o período pré-missioneiro, considerado o primeiro habitante local, com seus instrumentos em cerâmica e pedra. 

A etapa seguinte aborda o índio missioneira. Aqui ele está representado por sua arte e por seus bens culturais produzidos por seus descentes que ainda habitam a região.




 O negro e o caboclo também habitaram a região antes da chegada dos imigrantes. A eles está dedicada a segunda etapa da visita.

A exposição destaca, ainda, a colonização do município de Ijuí e a chegada dos imigrantes e suas ferramentas de uso na agricultura e trabalho rural. Apresenta os processos produtivos artesanais, bem como equipamentos de comunicação e de transporte, indústria e comércio, energia, serviços, esporte e lazer, ensino, religião, usos e costumes e, por fim, moradia.






Para encerrar, um espaço para as manifestações culturais atuais. 

Na saída, uma lojinha com artesanato local e uma vasta produção literária regional. Também, a sala de pesquisa documental da Unijuí.

O museu abre nos dias úteis (segunda à sexta), pela manhã (8h-11h30min) e à tarde (13h30min-17h). Entretanto, é possível o agendamento de grupos para visitação em horário alternativo.

O ingresso custa R$ 6,00 para a comunidade em geral, R$3,00 (estudantes), R$ 2,00 para grupos de mais de 10 pessoas. Para maiores de 60 e sócios, isento.

Para mim, uma grata surpresa um museu tão completo no interior do Rio Grande do Sul. Vale a pena a visita, que toma cerca de uma hora, mais ou menos (e olha que eu sou rato de museu, leio todas as placas que existem...).



sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Torres/RS e o Festival do Balonismo

Parque da Guarita - Torres

Torres é a última (ou a primeira) das praias do Litoral Norte gaúcho. É, sem sombra de dúvidas, a praia mais bonita que temos e se estende por 23km. Possui uma boa estrutura urbana, que acolhe cerca de 30 mil moradores durante o ano. No verão, esse número se multiplica diversas vezes, especialmente no Réveillon (na beira da Praia da Grande) e no carnaval.

Das praias urbanas, a Praia Grande, a da Cal, da Guarita e a da Itapeva são as que atraem mais turistas. A praia da Guarita é a mais perigosa para banho em razão das pedras ali existentes, pois se localiza entre as falésias, as torres que dão nome à cidade. São três torres: o Morro das Furnas, o Morro da Guarita e um Pináculo isolado que integram a APA Parque da Guarita. A Prainha (entre a Praia Grande e o Morro do Farol) não é para banho, mas para curtir um bom chimarrão no final de tarde. Torrense vai para a Itapeva, para passar o dia, pois tem 6km de extensão.

Um passeio muito legal é ir de barco até a Ilha dos Lobos, outra área de preservação, onde existem muitos lobos e leões marinhos. Durante o inverno, é possível avistar-se baleias desde o alto do Morro do Farol.

A Lagoa do Violão é outra atração da cidade. Fica bem no centro e possui pedalinhos em forma de cisnes.
Lagoa do Violão e seus pedalinhos

Lagoa do Violão - Torres/RS

Mas o evento mais legal, pelo menos na minha sincera opinião, é o Festival de Balonismo, que acontece anualmente e reúne balconistas do Brasil e de diversos países. As provas começam logo que amanhece e, quando o vento permite, no meio da tarde. São diversas provas e, no Parque do Balonismo, tem feira e shows.

Quando eu morava lá, levantava muito cedo 'para correr balão'. A gente ia para o parque para ver o trajeto e ajudava a equipe no que fosse preciso. Depois, ia correndo para fazer o resgate. 

Lindo demais é ver o céu da cidade crivado de balões!



De noite, sempre tem o Night Glow. Numa das noites, em 2017, foi na Praia Grande e na outra no Parque.




Para 2018, o festival acontecerá entre os dias 27/04 a 01/05. Saiba mais aqui.

A cidade conta com uma excelente rede hoteleira e possui bons restaurantes. Indico o Restaurante da Lagoa, que fica na frente da Lagoa do Violão (da minha amiga Grazi) e os que ficam na beira do Rio Mampituba, já na fronteira com Santa Catarina.

O destino é ótimo para famílias. Crianças geralmente gostam de estar na beira da praia e de andar de pedalinho na Lagoa do Violão.

Se você, como eu, não suporta muvuca, vá em um final de semana ou feriadão. Aproveite para descansar! É possível se aproveitar a praia a partir de setembro e até meados de maio, via de regra.

Ah, para quem gosta de praticar esportes, na beira-mar há um excelente calçadão para uma boa corrida e caminhada. Não se esqueça de passar muito filtro solar! Bom passeio!



sexta-feira, 3 de novembro de 2017

São Lourenço do Sul/RS


O RS possui muitas praias de água doce e São Lourenço do Sul, considerada a Pérola da Lagoa (ou Laguna dos Patos, segundo alguns), é uma delas. Frequento a cidade, pois a família mora por lá. Além disso, é um lugar que me aquieta a alma, que me traz paz, que me relaxa e me descansa.

A praia é bem urbanizada, com um belo calçadão em toda a orla para caminhadas e corridas. Há, também, ciclovia. 

Trata-se de praia de areia grossa e com árvores nativas na beira da lagoa, o que facilita a sombra. A água é calma e tranquila, excelente para famílias com crianças. Aliás, para estas, indico a Praia das Mães, que tem muita sombra.


A cidade possui uma boa estrutura hoteleira e de restaurantes. O réveillon na beira da praia é bem famoso. Durante o ano, outros eventos movimentam a cidade: o Encontro dos Motoqueiros, o Reponte da Canção, a Südoktoberfest, a procissão de Nossa Senhora de Navegantes, a Festa de Iemanjá e tantas outras atrações.

É um lugar para relaxar, descansar, curtir. Tem um passeio de barco muito legal, que eu recomendo muito! E tem um rota pelo interior, a Rota dos Sabores (que eu ainda não consegui fazer, porque tem que ser um grupo de 10 pessoas, mas minha mãe já fez e elogiou muito).






É um lugar e tanto! Amo demais!



domingo, 29 de outubro de 2017

Museu Municipal Aristides Carlos Rodrigues - Candelária/RS


O Museu Municipal de Candelária Aristides Carlos Rodrigues possui um acervo muito interessante de fósseis de animais que viveram na região entre 220 e 230 milhões de anos atrás, no chamado Período Triássico, quando todos os continentes ainda estavam unidos na Pangeia.

Dentre os fósseis expostos,  segundo o saite oficial, encontram-se Rincossauros e sua estranha dentição, Dicinodontossauros e sua postura diferenciada dos demais e os de crânio excêntrico, conhecidos como Jachaleria. Há, também, animais maiores como os Tecodontes e pequenos, como o Candelariodon, que foi batizado com o nome do município por ter sido encontrado somente nessa região. É possível ver-se, ainda, o Guaibasaurus Candelariensis, animal carnívoro e, também, herbívoros, como os Massetognathus.









O museu, que possui muitas entidades parceiras, se localiza na Rua 15 de Novembro, nº604, no centro de Candelária. A visita guiada exige agendamento prévio pelos telefones (51) 3743-8171 ou 3743-8105 ou pelos e-mails museudecandelaria@terra.com.brpm.casadecultura@candelaria-rs.com.br
turismoecultura@candelaria-rs.com.br.

O aspecto negativo é que ele só funciona em dias de semana. Por ser um ponto de interesse, deveria abrir aos finais de semana para facilitar a visita das famílias que possuem filhos em idade escolar.

Veja o vídeo sobre a história do Museu produzido pela UNISC:







sexta-feira, 27 de outubro de 2017

5 Roadtrips inesquecíveis - Blogagem Coletiva





Este post faz parte de uma blogagem coletiva que acontece todos os meses, a partir de um grupo fechado que abrange blogueiros e pequenos blogues com perfil voltado ao turismo. Via de regra, participo dessas ações, em que vários blogues escrevem sobre um tema pré-determinado, mas nem sempre, em razão de agenda, consigo me organizar a tempo.

O tema deste mês é Roadtrips, ou seja, viagens de carro. E por aqui a gente adora pegar o carro e sair por aí. Vou contar um pouquinho sobre 5 roadtrips que fizemos e que amamos.


Roadtrip 01 - 2002 - De Salvador a Porto Alegre 


Estávamos eu e meu marido, então namorado, com viagem programada para Fortaleza e Salvador, quando um colega de trabalho dele perguntou se a gente não trazia um carro de Salvador para Porto Alegre, porque ele tem (ou na época tinha) revenda de carros usados. Na hora eu topei e, em 30 minutos, em tempos de internet discada, montei um roteiro de volta, passando por Morro de São Paulo, Porto Seguro, Guarapari, Angra dos Reis e Curitiba.

No dia combinado, pegamos o carro com o amigo desse amigo lá em Salvador, um gol, sem direção hidráulica, ar condicionado ou rádio. Antes de pegar a estrada, uma revisão mínima e, claro, troca de pneus para encarar a BR-101 desde Salvador até Porto Alegre.

Saímos de Salvador (o único post que tenho de lá você acessa clicando aqui) e passamos o final de semana em Morro de São Paulo. Na segunda bem cedo, pegamos o catamarã de volta para Valença, organizamos o carro e saímos na direção de Porto Seguro, onde chegamos no final da tarde. Aqui, depois de encontrarmos um hotel (horrível, mas era o que tinha), fomos conhecer a famosa Passarela do Álcool, onde me encontrei com o Capeta... hahahahaha

Na terça, dormimos em Guarapari e na quarta seguimos até Angra dos Reis. Na quinta, fizemos uma saída de mergulho na Baía de Angra e, de tarde, resolvemos dormir em São Sebastião, já na Rio-Santos, linda naquela época. Na sexta, tocamos até Curitiba e no sábado, ao invés de mais um pernoite em SC, como programado, a saudade de casa falou mais alto. Chegamos em Montenegro, onde morávamos na época, no final da noite.

Não tenho posts específicos dessa viagem, até porque naquela época não pensava que um dia eu teria um blogue.


Roadtrip 2 - 2010 - Uruguai


Foi a nossa primeira roadtrip em família, com a Valen bem pequena. Ela tinha apenas 5 anos. Entramos no país vizinho por Aceguá, passamos por Tacuarembó, chegando em Paysandú. Aqui ficamos dois dias no Hotel Fazenda La Paz. Depois, viajamos até Colónia del Sacramento, onde ficamos uma noite. Almoçamos em Montevideo e fomos para Piriápolis. A partir daqui, visitamos Punta Ballena e Punta del Este.

Contei mais sobre essa aventura aqui.


Roadtrip 3 - 2014 - Curitiba



Desta vez, levamos a família inteira para conhecer São Francisco do Sul e Curitiba. O objetivo maior era fazer o passeio de trem entre Curitiba e Morretes. No carro, nós os 3 mais os meus pais.  No trajeto, São Francisco do Sul e o Museu do Mar, Curitiba, passeio de trem e Vila Velha.


Contei sobre nosso roteiro aqui. Saiba mais sobre os detalhes dessa viagem clicando aqui.


Roadtrip 4 - 2015 - Expedição Europa

Aqui foi a nossa primeira ida a três para a Europa. Dividimos o trajeto de carro em dois em razão de logística e preço: a primeira parte, a francesa, fizemos de carro entre Disney Paris e Toulouse, passando pelo Vale do Loire, e a segunda, espanhola, entre Barcelona e Madri, passando por Segóvia.

Foi chegando em Segóvia que passamos pelo maior perrengue de todos na direção: estava nevando muito e a estrada estava coberta de neve e nós, inexperientes, não tínhamos as benditas correntes nas rodas... Ainda bem que foi bem curtinho o trajeto, mas que deu medo, ah, se deu...

Saiba mais sobre esse roteiro e todas as atrações que visitamos clicando aqui.


Roadtrip 5 - 2017 - Expedição Meu Brasil Brasileiro


Em janeiro deste ano, depois de termos nossos planos argentinos e chilenos frustrados por motivos diversos, decidimos, baseados na nossa primeira experiência, pegar o carro e sair meio sem rumo, meio com rumo. O objetivo era visitar nossos amigos que atualmente  moram em Niterói, fazendo a Rio-Santos no sentido Sul/Norte, ao contrário da primeira vez (2002). A ida e a vinda foram acontecendo. 

Detalhei o roteiro no único post que escrevi até hoje sobre a nossa viagem. Em breve detalharei mais os passeios e o que fizemos. Depende só de ter tempo para isso, pois ainda tenho que blogar a África do Sul...

E escrevendo este post, lembrei de outras pequenas viagens de carro que já fizemos, como por exemplo, de Frederico Westphalen (onde eu morava antes) a Treze Tílias (contei aqui), a Foz do Iguaçu (aqui) e Posadas, na Argentina.

Veja todas as blogagens coletivas de que já participamos clicando aqui. Esta é a 18ª!

Veja, também, os outros participantes desta ação: