quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Museu da Baronesa - Pelotas/RS



A Princesa do Sul é uma cidade que merece destaque no blogue. Não só pelos doces que produz (ainda vou fazer um post sobre isso), mas por sua história e por sua beleza. Sua arquitetura fortemente marcada por açorianos e portugueses nos remete aos tempos antigos. Casas com beira e sobreira, cujas portas dão direto na calçada. Vitrôs coloridos. Maçanetas antigas. Um luxo de cidade.

Mas existe um lugar muito legal de conhecer, que o Museu da Baronesa

Doado pela família Antunes Maciel a Pelotas em 1978, através de um convênio firmado com a prefeitura, o prédio passou por quatro anos de reformas, que foram orientadas pelo artista plástico e restaurador pelotense Adail Bento Costa. O museu foi então inaugurado em 25 de abril de 1982, possuindo em seu acervo peças das coleções da família Antunes Maciel,de Adail Bento Costa, doações diversas da comunidade e uma coleção da Sra. Antonia Sampaio. Estas peças representam um pouco dos costumes, da maneira de viver, das famílias abastadas do século XIX. Tombado pelo patrimônio histórico do município em 04 de julho de 1985.No parque, que hoje possui área de 7 hectares há um sobrado no estilo bangalô americano construído em 1935; uma casa de banho onde as mulheres da família se refrescavam durante o verão; uma gruta com pedras de quartzo incrustadas, um pequeno castelo; um jardim francês; um chafariz e extensa área verde.

O Museu está aberto ao público de terça à sexta das 13:30 às 18:00, sábados, domingos das 14:00h às 18:00h. O ingresso é R$ 2,00 por pessoa: crianças com idade até 12 anos não pagam, estudantes e pessoas acima dos 60 anos pagam meia-entrada, R$ 1,00. Escolas públicas não pagam e são guiadas por monitores da equipe do museu, devendo fazer agendamento com antecedência. Grupos com mais de 10 pessoas também devem agendar pelo telefone abaixo. 





* fotos da internet. Mais fotos no saite http://www.museudabaronesa.com.br.

Comprar viagens em saites de compra coletiva: Atenção!



Sou assinante de diversos saites de compras coletivas. Dentre eles, Groupon, Clickon e Tripz. Dia desses, uma oferta 'imperdível' chegou no meu e-mail: determinado número de dias para 4 pessoas (casal e duas crianças nos mesmo apartamento) em um resort em Cancún. Como almejo ir a Cancún, cheguei a me coçar. Chamei o Jaime. E fomos analisar se comprávamos ou não.

Bueno, em primeiro lugar, busquei a localização do hotel no Google. Sim, ele ficava na Zona Hoteleira de Cancún. Ou seja, longe de tudo. Depois, visitei o saite do Hotel. Uma excelente opção, sem dúvidas. Em terceiro, resolvi olhar o saite www.booking.com, de que eu gosto muito e já o utilizei algumas vezes, sempre sem problemas, tanto no Brasil quanto no Exterior.

Conclusão: se eu comprasse na 'promoção', direto no saite do hotel ou no Booking a diferença girava em torno de Us$ 20,00 (vinte dólares americanos, sim!) no preço total. Por que? Bem, porque a tal 'promoção' era bem clara: x diárias, apartamento standart, SÓ com café da manhã. Lá nas condições da compra estava escrito que se eu quisesse o sistema all inclusive, tinha que requerer - E PAGAR - na hora da reserva. E o valor girava entre Us$ 60,00 a Us$ 80,00 por pessoa, por dia. Isso dependia da época da viagem.

Tanto no Booking como no saite do hotel o preço final já era no sistema all inclusive. E por isso a diferença acabou ficando ínfima. 

Nunca fui a um resort e tenho lá minhas restrições (assim como tenho de cruzeiros). Mas imagino que se você não pegar o sistema all inclusive, vai gastar muito pagando todo e qualquer outro consumo no hotel. E mais: este tipo de hotel, geralmente, fica longe de restaurantes ou outras opções para alimentação mais em conta. E aí você vai ter que pagar, ainda, o deslocamento que, como se sabe, em cidades turísticas, nem sempre é barato (vide post sobre Petrópolis - Um Museu Imperial, neste blogue).

Então, muito cuidado na hora de comprar uma viagem para resort nestes saites de compra coletiva. Além de verificar se o sistema all inclusive é o adotado, há que se verificar bilhetes aéreos, taxas de embarque, a tranfer in/out para o hotel, bem como outros detalhes, já constam no preço oferecido. 

Boas compras. Mas atenção para não comprar gato por lebre. E boa viagem!

domingo, 18 de setembro de 2011

Busca ao tesouro



Quando viajamos com a Valentina e o programa não é muito direcionado para ela, temos usado uma tática interessante, que tem funcionado muito bem. Entregamos a ela um mapa qualquer do lugar a ser explorado e dizemos a ela que ali tem tesouros escondidos e que ela tem que achar. 

Disfarçadamente, vamos distribuindo moedas (óbvio que não de reais) e vamos ajudando-a a encontrá-las. E a alegria dela ao se deparar com uma é tão grande que vale a pena.

Aqui estamos nas Ruínas de San Ignácio Mini, na Argentina. Ela caminhou mais de duas horas, sob sol forte e não reclamou. Mas também ela encontrou muitas moedas escondidas entre as pedras





Clases de Tango en Bariloche/AR



Adoro tango. Na verdade, adoro dança. Ainda mais quando se trata de dança folclórica. Talvez por fazer parte da cultura e da história de um povo, talvez por ter sido criada em contato com as danças tradicionais gaúchas. Mas o tango exerce sobre mim um certo fascínio que não sei explicar. Um dia ainda vou fazer um curso completo de tango. Mas isso é plano para o futuro. 

Quando estive em Bariloche, descobri, meio por acaso, El Rincón del Tango. Um clube de tangos e milongas, com aulas diárias. Após o horário da aula, fica rolando tangos e milongas para quem quiser treinar. Fizemos duas aulas, somente. Não saí do 'quadrado'. Mas valeu.




Ana Maria, a professora do Jaime.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Saiu no Caderno Viagem de ZH - 13/09/2011



Chimarrão: eterna companhia

Somos gaúchos e ponto. Isso é o que mais importa. Sempre que viajamos, levamos conosco duas coisas imprescindíveis: a Bandeira do RS (que já tem alguns quilômetros rodados) e, of course, o chimarrão. Ele já nos acompanhou no Chile, na Argentina e no Uruguai. Até aí, tudo bem. Afinal de contas os nossos hermanos gauchos também tomam o seu mate. Mas sempre que estamos andando pelas ruas, invariavelmente, eles nos param para admirar a erva, pois a nossa é mais verde e muito mais saborosa, ao passo que a deles, além de geralmente ser pura folha, é de coloração quase marrom e muito amarga. E pedem para provar. E gostam. Sempre quando estamos embarcando de volta e ainda tem uma sobra da erva, deixamos de presente para alguém e eles ficam felizes da vida com ‘a novidade’.

Mas nossa aventura maior ainda estava por vir. Iríamos para Paris e para Lisboa e era a nossa primeira incursão pela Europa. E a questão: levamos ou não levamos o chimarrão? Levamos. E se nos perguntarem o que é? Temos que explicar. Como eu estudo francês, minha professora me ensinou: c’est un thé chaud pour boir. E lá fomos nós para Paris.

Não nos pararam. Não nos perguntaram nada. Logo depois de chegarmos ao hotel, cansados da viagem, fizemos o nosso chimarrão e saímos a flanar pelas ruas parisienses, com as pessoas nos olhando curiosas. Mas ninguém nos perguntou nada.

Até que fomos visitar o Château De Versailles e tínhamos que passar pelo detector de metais. Pus as bolsas e a mateira na esteira e passei. A senhora me perguntou: Qu’est-ce que c’est? Eu eu respondi: c’est un thé chaud pour boir. E ela: mate? E eu: oui, c’est ça, mate. E ela: oui, c’est bien. C’est bienvenue! E assim entramos no Castelo e depois da longa visita, nos deliciamos com um belo mate, nos jardins.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Acampamento Farroupilha - Porto Alegre



Nesta semana comemoramos a nossa data máxima, a Semana Farroupilha, que culmina no dia 20 de setembro com o Dia do Gaúcho. 

Sobre a Semana Farroupilha:

As comemorações da Revolução Farroupilha - o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais - relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha.

A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-ro-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital.

Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XVII o Rio Grande do Sul já sediava as disputas entre portugueses e espanhóis. Para as lideranças locais, o término dessas disputas mereciam, do governo central, o incentivo ao crescimento econômico do Sul, como ressarcimemto às gerações de famílias que lutaram e defenderam o país. Além de isso não ocorrer, o governo central passou a cobrar pesadas taxas sobre os produtos do RS. Charque, couros e erva-mate, por exemplo,passaram a ter cobrança de altos impostos. O charque gaúcho passou a ter elevadas, enquanto o governo dava incentivos para a importação do Uruguai e Argentina.

Já o sal, insumo básico para a preparação do charque, passou a ter taxa de importação considerada abusiva, agravando o quadro. Esses fatores, somados, geram a revolta da elite sul-riograndense, culminando em 20 de setembro de 1835, com Porto Alegre sendo invadida pelos rebeldes enquanto o presidente da província, Fernando Braga, fugia do Rio Grande.

As comemorações do Movimento Farroupilha, que até 1994 restringiam-se ao ponto facultativo nas repartições públicas estaduais e ao feriado municipal em algumas cidades do Interior, ganharam mais um incentivo a partir do ano 1995. Definida pela Constituição Estadual com a data magna do Estado, o dia 20 de setembro passou a ser feriado. O decreto estadual 36.180/95, amparado na lei federal 9.093/95, de autoria do deputado federal Jarbas Lima (PPB/RS), especifica que "a data magna fixada em lei pelos estados federados é feriado civil".


Em Porto Alegre, acontece anualmente o Acampamento Farroupilha, que se localiza no Parque da Harmonia e que congrega diversas entidades de culto regionalista, social e governamental. Vale a pena visitar. Veja mais sobre o tema proposto para 2011 aqui.







sábado, 10 de setembro de 2011

Igreja de Ordem Terceira de São Francisco - Salvador/BA




A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco está localizada em Salvador, no Pelourinho, próximo ao Convento e Igreja de São Francisco de Assis. Sua construção data de 1702 ou 1703. A autoria do projeto é de  Gabriel Ribeiro, que venceu um concurso com esta finalidade. Quanto à fachada, no entanto, não há certeza de sua autoria.

É um prédio de extrema importância para o estudo do estilo Barroco no Brasil, vez que é o único prédio construído em estilo churrigueresco, também conhecido como Barroco Mexicano (estilo extravagante de arquitetura e decoração, popular na Espanha e na América Latina no século XVIII, também usado algumas vezes para definir livremente, como um todo, o barroco e o rococó tardios na arquitetura espanhola).


A fachada esteve coberta durante muitos anos com argamassa, tendo sido redescoberta por ocasião de uma reforma da rede elétrica. Foi construída com mão de obra escrava.

 

Mais informações aqui.


Mateando mundo afora 6



Desta feita, estamos mateando em Colónia del Sacramento, Uruguay. Estamos esperando o por-do-sol no píer.






sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Morro de São Paulo - Bahia



Fomos para Morro de São Paulo num impulso, com poucas informações a respeito do local. Como estávamos em Salvador, depois de passarmos por Fortaleza e arredores, e estávamos de carro para retornar ao RS, resolvemos ir conhecer este pequeno pedaço do Paraíso.

Deixamos o carro, carregado, em Valença, em uma das muitas garagens que existe ali perto do Porto e partimos com uma mochila e equipamento de mergulho para Morro de São Paulo, em uma lancha rápida. E ficamos rezando para, quando voltarmos, encontrarmos o carro intacto.

Logo em seguida, deixamos Valença e toda a civilização para trás.


Depois de uma hora de viagem, chegamos a Morro de São Paulo.


O acesso principal é pelo Portaló, a entrada do Paraíso. Observem a fila de carrinhos de mão 'estacionados'. Aqui não há carros. O transporte das bagagens é feito por meninos nestes carrinhos de mão. Ficamos hospedados na Pousada da Tia Glória, superbem localizada e um excelente atendimento.


Esta é a rua principal de Morro de São Paulo, Caminho da Praia.


Primeira Praia. Ao fundo, Segunda Praia.


Morro do Farol, visto da Segunda Praia.


Fortaleza de Tapirandu, ou Forte de Morro de São Paulo.


O por-do-sol desde o Forte.


Saindo para mergulhar com a Cia do Mergulho.


Olha nós aí de novo.


Serviço de táxi.


À noite, Morro de São Paulo se transforma. E todos os idiomas são escutados. Abaixo, o Casarão, onde ficou hospedado Dom Pedro.


A Igreja Nossa Senhora da Luz.


Praça da Amendoeira e seus barzinhos.


Na segunda-feira, tínhamos que retornar à civilização (:(). Mas nos prometemos de voltar para Morro um dia. E hoje, fazendo o post, pensei em fazer a mala e sair correndo do frio do RS para o calor da Bahia. Ou melhor, para o sossego e a paz deste Paraíso chamado MORRO DE SÃO PAULO.

E o carro?  Estava tal e qual nós o tínhamos deixado. Reorganizamos ele, passamos no mercado, e iniciamos a viagem de volta para o RS, chegando e conhecendo e mergulhando em vários lugares deste Brasil. Uma bela experiência vivida, graças ao Evandro Vilhena. Valeu!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011