quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Retrospectiva: o post de sempre

 




E chegou o último por do sol de 2020! Não, essa foto não é daqui e nem deste ano, mas representa o findar de uma tarde perfeita na savana africana. Mas 2020 foi perfeito? Não sei se existe 'ano perfeito', mas sei que 2020 foi um ano excepcional. Não, eu não estou louca! Para mim, 'o ano não passou', mas eu passei por ele e a cada dia fiquei mais forte, mais evoluída e mais agradecida. São 366 dias (este ano é bissexto) de pura gratidão. Gratidão por poder acordar a cada dia, por viver com uma família que eu amo, por conquistar novos conhecimentos e ter novas experiência, por aprender muito, por estudar muito, por me preparar para 2021 que, certamente, será um grande ano.

Iniciamos o ano na beira da Lagoa dos Patos, em São Lourenço do Sul, com minha família, como costumamos passar. No primeiro domingo, a primeira prova de corrida da Equipe Do RS para o Mundo rendeu três pódios. Nada mal, né?



De volta à rotina, guiei os amigos da La Marrupeña Brasil por um tour aqui na região, para que pudessem divulgar o belíssimo trabalho desenvolvido. Conhecemos o Teatro da Univates, o melhor teatro da região. Saímos desse palco sonhando com a possibilidade de um show aí.


Não deixei de atender aos exercícios físicos e me mantive firme nos treinos de corrida. Ah, também cumpri com a penúltima disciplina do doutorado, mais uma experiência incrível! Ficou lindo esse mural do Kobra, né? Tive a oportunidade de tirar uma foto com esse gênio da street art.




Fevereiro começou no Rio Taquari, com um passeio de Canoa Havaiana, a Ohana Vaa, do nosso amigo Chiquinho. O dia estava tão lindo e quente, que até banho tomamos!


Todos os anos a gente seleciona eventos do Porto Alegre em Cena para prestigiar. Em 2020 não podia ser diferente. Assistimos ao espetáculo Anexo Secreto, que me emocionou muito, principalmente pelo fato de já ter estado lá e ter lido o Diário de Anne Frank. No outro dia, fomos passear pelo Centro Histórico, algo que fazia algum tempo que não fazíamos. Porto Alegre é demais!



Mas também aproveitamos para correr a Track & Field Run. Meu melhor tempo até então nos 5k.


Até ensaio fotográfico eu fiz! Fui clicada pela minha irmã Andressa Barros, uma mestra na arte de fotografar. Será que eu curti o resultado?

 


E a festa mais esperada do ano chegou: o carnaval. Para compensar 2019, em que eu não pude mergulhar, voltamos para Bombinhas/SC. Ah... levei para um mar um monte de gente... e todos amaram conhecer o mundo sub... esse negócio de ar comprimido vicia... e muito! Você já se desafiou a mergulhar? Deveria! É uma experiência única!




Março começou com as notícias de uma doença na China e com o convite do Observatório do Código Florestal para fazer uma palestra na Câmara dos Deputados, em Brasília. Foi na Frente Parlamentar Ambientalista e minha proposta foi a recuperação da mata ciliar. Uma experiência inesquecível. Pena que fiquei menos de 24h em Brasília, cidade de que tanto gosto.




Ainda em março, a ACIL me convidou para participar do evento em homenagem ao Dia da Mulher, juntamente com a Fundadora do Parceiros Voluntários, D. Maria Helena Johannpetter. Falei sobre o novo livro, Mulheres Empreendedoras de Alta Performance - RS, um projeto da Editora Leader, de que sou coautora.


Pelo trabalho, conheci a cidade de Travesseiro e toda a mata ciliar do arroio de mesmo nome, com a equipe da Secretaria de Meio Ambiente. Cidade linda e acolhedora.


E março ainda é mês de quê? Da corrida Só Elas Rola Moça, com a participação de 1.100 mulheres! Até a Andressa participou (mas só porque tinha cafezão e espumante no final... hahahaha). Equipe Do RS para o Mundo presente!




Estourou a pandemia e nos recolhemos em casa, com medo, com inseguranças, incertezas... Não sabíamos como trabalhar, o que fazer para preencher os dias que, no início, eram apenas 15. Organizamos a casa, as coisas... convivemos entre nós e com os nossos animais de estimação. Curtimos muito a nossa casa. Reaprendemos a nos organizar e a conviver... sim, porque na vida normal, apenas dormíamos em casa... A pandemia nos forçou a conviver e como foi bom! Todos evoluímos, individualmente ou como família.

 

  



A pandemia avançou e abril chegou. E com ele, jogos em família, lives, cursos e uma nova forma de trabalhar: on line. Leituras e preparação do projeto de tese também ocuparam meu tempo. Compartilhamos pães caseiros com amigos e muitas receitas. E as corridas também se digitalizaram. Na primeira, corri 1k no pátio de casa. Foi legal, mas o joelho e o tornozelo não gostaram muito. O primeiro show streaming que assisti, foi o do Juan Solo, diretamente do México (sim, descobri muita gente boa na música latina e pude ver muitos shows que, presencialmente, talvez nunca conseguisse).

 

 

Em maio, um Dia das Mães diferente: eu com a Valen e a Renata (com a Eliane) aqui em casa. Eu e a Andressa com a minha mãe por videoconferência: eu em Estrela, Andressa em POA e a nossa mãe em São Lourenço do Sul. A internet facilitou o contato e amenizou um pouco a saudade, mas não evitou a falta do contato físico, do abraço, do olho no olho... Ah, e aprendi a fazer cheesecake, que eu amo, mas não sabia como se preparava. Foi um sucesso absoluto!

 


 

E maio, também, seguimos com nossas aulas de tango on line (sim, on line!), com o Profe Juani e Profª. Renata, de Porto Alegre. Vimos entardeceres lindos e voltamos a nos exercitar sob a orientação do nosso personal, mas em casa.


 

Junho começou com a minha primeira live para a minha amiga Leila, do blog Mulheres Donas de Si. Falamos sobre meio ambiente e o necessário cuidado que precisamos ter com ele, como forma de garantir a sobrevivência da espécie e os direitos das futuras gerações.


Muitas lives, cursos, congressos aconteceram nesse período e eu participei intensamente. Foi muito conhecimento adquirido por mim e pela Fiona, claro, minha fiel companheira. Seguimos com as aulas de espanhol também on line, com o Profe Juani.

 

A vida começou a voltar ao normal, embora a pandemia continuasse a nos assombrar. Com os cuidados necessários, retornei ao pilates. Maratonei a série A coisa mais linda, no Netflix e me inscrevi num curso de literatura, para aprender a escrever minicontos (já que um miniconto meu havia sido publicado no e-book do desafio lançado pela Univates, ainda em abril). E a minha primeira live em espanhol aconteceu na tertúlia do Instituto Cervantes/POA.

 

 


Em julho, comecei o mês com outra corrida virtual, mas desta vez fui correr no interior pelo conforto. Segui nas aulas de espanhol e fiz a última disciplina do doutorado. Uma sensação de saudade das aulas, das turmas, dos amigos e dos professores tomou conta. E também dos colegas do curso da Cínthia Moskovich. 

 



A enchente assolou a nossa região, que já sofria com as consequências da pandemia. Hora de exercitar a cidadania, a empatia e ajuda ao próximo. Foi a pior enchente dos últimos 60 anos.


E para terminar o mês, fizemos uma assembleia geral com os amigos para diminuir a saudade. Estávamos todos no mesmo tempo, mas não no mesmo espaço. Louco isso, né? E uma live em espanhol, sobre viagens, com o Profe. Juani.



Redescobrimos o interior de Estrela para nos exercitar. Era agosto. Na pós-enchente - em que ficou comprovada a importância da mata ciliar - vimos este entardecer na beira do Rio Taquari e eu fiz mais uma live com o blog Mulheres Donas de Si, mas agora falando sobre viagens. Fotografei, durante um tempo, o nosso cotidiano, o desabrochar das flores do limoeiro e das lavandas que estão no nosso jardim. As fotos da série (em P&B) estão no meu instagram, @deabe1971. Confere lá!

 




 

Muitos cursos, muitas lives, shows por streaming... e seguimos com as aulas on line de espanhol, sempre com temas interessantes, com gramática e muy buena onda. Em nenhum momento deixei de me cuidar física e emocionalmente. Precisava vencer os desafios de cada dia de 2020 e ainda assim estar bem. 



 

Meu aniversário chegou no meio da pandemia (eu imaginava, lá em março, que a vida 'já teria voltado ao normal') e eu o comemorei com a minha família. Teve bolo e a emoção de reencontrar os meus depois de fazer um teste e estar negativa. A cena que encontrei não foi das melhores, o que me fez decidir voltar todos os meses, após isolar e testar. Que alegria rever meus pais depois de 7 meses!

 

Seguimos com a rotina de home office em setembro, também. Com as aulas de espanhol (sempre muito bem acompanhada, claro) e com os shows de artistas argentinos por streaming (nesta foto o grande Abel Pintos e seu inesquecível show). Aliás, os artistas latino-americanos deram um verdadeiro show nas suas lives (bem diferente de muitos brasileiros que preferia não ter visto...).

 

Também começou a divulgação das autoras do livro Empreendedoras de Alta Performance, da Editora Leader, de que sou coautora. É o meu segundo livro chegando nas livrarias!


Nossa cozinha - que ficou linda depois da reforma - foi selecionada (e fotografada) para integrar o anuário de arquitetura do RS. Realmente ficou de revista! Gratidão à nossa arquiteta preferida Francine Agnoletto e Karine Gomes.


Vimos a nossa parreira brotar e dar os primeiros frutos da temporada. Mais uma corrida digital, desta vez cumpri o trajeto de 5k em São Lourenço do Sul.

 

Mais um desafio: fazer uma live em espanhol com o Profe Juani. Outra experiência incrível, que me deu ainda mais tranquilidade e domínio do idioma. Esta foi a segunda que fiz com ele e a terceira em espanhol.


Logo nos primeiros dias de outubro, comemorei 20 anos de Ministério Público. Parece que foi ontem que assinei o termo de posse! Já passei por diversas comarcas e delas carrego boas lembranças comigo. Sei que deixei um pouco de mim em cada uma delas e que trago um pouco delas em mim. Elas foram muito importantes para chegar aonde cheguei. Recebi a medalha da AMPRS pelos 20 anos dedicados à Instituição.



Mas outubro trouxe, também, a Covid-19  para dentro da nossa casa. Passamos bem, sobrevivemos a essa 'gripezinha' que já matou quase 200mil pessoas no país. Depois disso, saímos para espairecer um pouco. No Vale dos Vinhedos, conhecemos Santa Clara e levei o Jaime para conhecer Santa Tereza.



De volta a São Lourenço, fui clicada - outra vez - pela minha irmã, assim, nas margaridas amarelas, no meio da caminhada. Ficaram lindas as fotos. Ah, nas flores brancas, também.

 




Aprendi que a dança também podia se reinventar e ser on line. Fui convidada para assistir ao espetáculo de danças Metades em 1/4, totalmente ao vivo pelo zoom. Foi um sucesso! Gracias Renata e Juani pelo convite! E quem não desistiu da academia? Euzinha!!!!

 

Novembro começou muito legal: com mais uma live, agora para o Lions Clube. Trouxe muitas reflexões a partir das minhas leituras do doutorado. Foi um sucesso!


Recebemos a visita dos nossos profes queridos, com direito a mate, charla, peña, empanadas e aulas de tango. Se foi legal? Muito! Eram apenas 4 aulas via digital e chegamos a seis meses de aulas e muitas figuras de tango. A Renata e o Juani são dois presentes que a vida me deu (tanto que toda a família já é aluna dele em espanhol)!


 

Em novembro, também, conseguimos nos juntar pessoalmente com nossos amigos de FW. Assembleia geral do Desligados, com a posse da Renata e do Rodrigo. Sabe aquele momento que a gente espera acontecer e quando acontece não quer que acabe? Foi esse!


Passada a COVID, saímos para um retiro a dois. Fomos conhecer São Francisco de Paula e o Cânion Fortaleza. Ah... e a Pousada do Engenho... que sonho de lugar!




No final do mês, aula presencial de espanhol e mais uma ida a São Lourenço. 



E para terminar 2020, um programa em família e minha banca de qualificação de tese de doutorado. 




Se você leu até aqui, deve estar se perguntando: Mas não teve nada de ruim nesse 2020 que muitos teimam em esquecer? Claro que teve, mas sou daquelas pessoas que preferem ver sempre o copo meio cheio, o lado bom das coisas, para poder crescer, aprender, evoluir. Este ano é um ano para se tirar muitas lições, sejam elas particulares ou coletivas. Para mim, 2020 foi um grande ano, o ano em que me preparei para viver 2021, que vai ser incrível, pode ter certeza!

Sou grata a cada dia de 2020! RESILIÊNCIA é a palavra que o define, mas ESPERANÇA é a palavra para 2021!