sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Parque Ibirapuera - SP


Fui a São Paulo em maio deste ano para mais um Congresso Planeta Verde. Como tinha trabalho para apresentar, fui no sábado de manhã, bem cedinho. No domingo, uma cidade ensolarada e vazia, em razão da greve dos caminhoneiros, convidava para um passeio. E comecei pelo MAC USP, como contei no post anterior.

Atravessei o viaduto sobre a Avenida Pedro Álvares Cabral e cheguei no Parque, que ainda não conhecia. Muitas famílias passeando, muitas pessoas se exercitando e um clima muito legal.


Tinha por objetivo visitar o MAM - Museu de Arte Moderna, mas ao conferir as exposições, desisti. Preferi passear ao ar livre e desbravar todos os cantinhos do Ibirapuera.



Fui conferir de perto o Obelisco e o Auditório Ibirapuera, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Descobri que haveria um concerto ao ar livre no final da tarde.



O parque possui 158ha e é a área verde mais visitada e fotografada de SP. Foi inaugurado em 1954 e foi tombado como patrimônio histórico de São Paulo. Os jardins foram desenhados pelo paisagista Otávio Augusto Teixeira Mendes.



O Monumento às Bandeiras foi inaugurado em 1953, por ocasião dos 400 anos da cidade, e homenageia os Bandeirantes, que cruzavam as terras brasileiras nos séculos XVII e XVIII. Seu autor foi o escultor Victor Brecheret. Possui 11m de altura, 8,40m de largura e 43,80m de comprimento. Está direcionado no sentido sudeste-noroeste, que significa a entrada das bandeias sertanistas em busca de terras no interior. O mapa do Brasil existente na face frontal do pedestal foi desenhado por Affonso de E. Taunay e apresenta os percursos executados pelos desbravadores.


Dali, segui para o restaurante Le Bife, Avenida Paulista e Terraço Itália. Retornei no final da tarde para assistir à Sinfonia Samsung Rock - Volume 2, com a Orquestra Juvenil Heliópolis e participação especial de Samuel Rosa (Skank), do Rodrigo Suricato (Barão Vermelho) e Lari Basílio (vencedora do Samsung E-Festival em 2014). Que noite para ficar na memória!


Na terça-feira bem cedinho, voltei ao parque, mas desta vez para correr. Fiz meus 5km por suas rotas e curti muito o espaço.



São Paulo sempre deixa um gostinho de 'quero mais'. Em 2019 estarei lá novamente.




domingo, 26 de agosto de 2018

Museu de Arte Contemporânea da USP - MAC USP




Em 1963, quando a USP recebeu o acervo do antigo Museu de Arte Moderna de São Paulo, foi criado o Museu de Arte Contemporânea, o MAC USP. No acervo, obras adquiridas pelo casa Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo, as provenientes das bienais e, também, as do MAM. Pelos corredores, veem-se obras de Amedeo Modigliani, Pablo Picasso, Joan Miró, Alexander Calder, Wassily Kandinsky, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Lygia Clark e uma enorme coleção de arte italiana do começo do século XX.

O prédio é de autoria de Oscar Niemeyer, construído nos anos 1950. Atualmente, abriga cerca de 10 mil obras e recebe exposições temporárias.

O acesso é gratuito.



Tarsila do Amaral



O Museu está na Avenida Pedro Alvares Cabral, nº 1301, em frente ao Parque Ibirapuera. Funciona diariamente, das 10h às 21h, exceto nas segundas-feiras. 

A obra de que eu mais gostei? A do gato, claro, de autoria de Nina Pandolfo, intitulada Um amor sem igual, de 2011.


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Restaurante A Canga - Comida húngara - São Sebastião do Caí/RS


Conheço o restaurante A Canga há muitos anos, mais de 20, com tranquilidade. E sempre tenho comigo o sabor de um de seus pratos: o Töltött Paprika, ou seja: pimentão recheado no molho agridoce. 

Fazia alguns anos que não ia lá e na volta de Canela, decidimos passar por lá para ver como estavam as coisas (e saborear a comida húngara que é servida). Bem, ele não mudou, nem física, nem gastronomicamente. Ufa!



Continua situação às margens da RS-122, Km 9, em São Sebastião do Caí, com sua decoração simples. O restaurante já completou 50 anos e segue sendo atendido pela família.



Bem, mas vamos ao que importa, né? A comida! O cardápio é fixo, embora possua duas  formas: a mais completa e a mais simples. Desta vez, até para fazer a matéria, pedimos a versão maior, que custou R$ 63,80 por pessoa (ao passo que o outro custa R$ 49,40 por pessoa).

Aos pratos: 

De entrada, essas duas sopas: a da direita é a Aprólekléves, feita com uma massinha caseira e miúdos de galinha. A da esquerda, é a Foghagyma Leves, feita de alho. Forte, mas saborosa!


Foghagyma Leves

Aprolékléves

Na sequência, Pörkölt Gulyas, um gulash de carne vermelha, acompanhado de Nokedly (massa caseira - no alto da foto), Uborkasaláta (uma salada de pepino com molho de nata e páprica), Vegyes Saláta (repolho, cenoura, pimentão, pepino, brócolis e cebola).


Pörkölt Gulyas



Mas o melhor estava por vir: o Töltött Paprika (pimentão recheado com carne moída e arroz e molho agridoce), Rántott Csirke (frango à milanesa); Sült Burgonya (batas fritas), Csirke Tekercs (rolinho de frango frito) e Fasírt (bolinho de carne frito).

Töltött Paprika

Fasírt, Csirke Tekercs, Sült Burgonya e Rántott Csirke  

E para encerrar esta orgia gastronômica, optamos pelo Fagylaltos, apenas.

Fagylaltos

Esses pratos são vendidos ali mesmo, congelados. Adivinha o que eu trouxe para casa?! Abaixo, o cardápio.



Tem, também, uma lojinha com souvenires, mas confesso que nem olhei. E, ao lado, tem um parquinho para a criançada se divertir. Geralmente o restaurante está lotado. Se não quiser esperar, chegue cedo ou reserve antes.

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Recomendo!!!!




domingo, 19 de agosto de 2018

Ecoparque Sperry e Restaurante Bêrga Mótta


Faz pouco mais de um ano que descobri o Ecoparque Sperry, empreendimento turístico, totalmente dedicado às atividade de preservação do meio ambiente. Ele se localiza no Vale do Quilombo, entre Gramado (8km do centro) e Canela (10km). O acesso se dá por uma via parcialmente pavimentada, mas o trecho de chão batido é bem cuidado.

Possui área de 20 hectares e abriga 4 cachoeiras, que podem ser visitadas a partir de duas trilhas autoguiadas. A vegetação é Mata Atlântica e em seu interior correr 3 cursos d'água: o arroio Quilombo, o Trombão e o riacho Cristal.

O dia estava lindo e nós chegamos cedo, por volta das 10h30min. Como íamos almoçar no restaurante Bêrga Mótta, que fica em seu interior, não é necessário pagar o ingresso. Caso a visita ocorra somente ao parque, o valor cobrado é de R$ 15,00.

Na foto abaixo, o estacionamento e, ao fundo, os banheiros.



Logo após à entrada, inicia-se a trilha. Cerca de 100m adiante, está o restaurante. A trilha possui 2km e pode ser percorrida em uma hora. Nós levamos quase 3h! Mas curtimos muito cada cascata e cada recanto por que passamos.


Apesar de ser autoguiada, ela não é acessível para pessoas com dificuldades de locomoção e nem para carrinhos de bebês. Talvez seja possível ir até a Cascata do Trombão, a primeira, retornando pelo mesmo caminho. Depois desta cascata, a trilha complica um pouco. Ela não é difícil, mas classificaria ela como de média dificuldade.



Ecoparque Sperry
Cascata do Trombão
Depois desta cascata, pega-se uma trilha alternativa para se ver a Cachoeira Escondida. Por esta, são mais de 140 degraus. Mas a vista compensa qualquer esforço. 


Ecoparque Sperry
Cascata Escondida
Seguindo-se pela mesma trilha, um pouco mais adiante, vê-se esta intervenção colorida. Trata-se de uma pintura rupestre moderna, com imagens que representam a vida atual e, segundo o artista, mostrará para as próximas gerações como hoje se vive. 



Retornando à trilha principal, chega-se a este pomar, com muitas bergamotas e laranjas (um pouco mais adiante). Aqui se pode comê-las ao sol, coisa que quem é gaúcho vai entender bem o que estou querendo dizer.


Seguindo as indicações das placas, antes de chegarmos ao estacionamento, dobramos à esquerda no pomar das laranjas, e pegamos a outra trilha, que leva às outras duas cascatas. A primeira é a do Poço e, um pouco além, a da Usina.



A Cachoeira da Usina pode ser vista de cima, a partir de um mirante. Mas se você aguentar, pode andar um pouco mais e chegar no meio dela, como fizemos.



Linda, não é? Se você observar bem na foto, tem até arco-íris. Bem, a fome começou a bater e retornamos ao ponto de início, o estacionamento. 

Fomos ao restaurante Bêrga Mótta para almoçar e, claro, estava lotado. Mas não tínhamos pressa e queríamos comer ali. Então, nos acomodamos na varanda, um pouco no sol, um pouco na sombra, e esperamos pacientemente nossa vez. E digo: valeu muito a pena esperar!



A comida é toda orgânica (comfort food) e parece comida de vó, feita no fogão à lenha. Tem saladas, pães, frios, vários pratos deliciosos e sobremesa. Ah, e suco natural e orgânico de laranja e de bergamota (ou mexerica, para quem não é do Sul). O almoço é no sistema slow food.






A comida é saborosa, sem temperos químicos. Custa R$ 68,00 por pessoa (junho de 2017). E sabe o que eu amei? Esse bolinho de arroz com banana e canela, que é servido enquanto você espera sua vez! Pensa em algo bom!



As sobremesas também são um caso à parte. Brigadeiro de colher, sagu com creme e outras delícias feitas em casa. O destaque fica para a caixa de bergamotas colhidas no pomar!



O mais importante de tudo: o restaurante só abre aos sábados , domingos e feriados, entre 12h e 15h, ao contrário do parque, que abre de terça a domingo, das 9h às 17h. E NÃO aceita cartão de crédito e nem de débito, somente dinheiro.

Mais uma experiência que valeu muito! Recomendo que você reserve seu tempo no seu programa para vivê-la, também.


Mais informações você obtém aqui e aqui.