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domingo, 19 de agosto de 2018

Ecoparque Sperry e Restaurante Bêrga Mótta


Faz pouco mais de um ano que descobri o Ecoparque Sperry, empreendimento turístico, totalmente dedicado às atividade de preservação do meio ambiente. Ele se localiza no Vale do Quilombo, entre Gramado (8km do centro) e Canela (10km). O acesso se dá por uma via parcialmente pavimentada, mas o trecho de chão batido é bem cuidado.

Possui área de 20 hectares e abriga 4 cachoeiras, que podem ser visitadas a partir de duas trilhas autoguiadas. A vegetação é Mata Atlântica e em seu interior correr 3 cursos d'água: o arroio Quilombo, o Trombão e o riacho Cristal.

O dia estava lindo e nós chegamos cedo, por volta das 10h30min. Como íamos almoçar no restaurante Bêrga Mótta, que fica em seu interior, não é necessário pagar o ingresso. Caso a visita ocorra somente ao parque, o valor cobrado é de R$ 15,00.

Na foto abaixo, o estacionamento e, ao fundo, os banheiros.



Logo após à entrada, inicia-se a trilha. Cerca de 100m adiante, está o restaurante. A trilha possui 2km e pode ser percorrida em uma hora. Nós levamos quase 3h! Mas curtimos muito cada cascata e cada recanto por que passamos.


Apesar de ser autoguiada, ela não é acessível para pessoas com dificuldades de locomoção e nem para carrinhos de bebês. Talvez seja possível ir até a Cascata do Trombão, a primeira, retornando pelo mesmo caminho. Depois desta cascata, a trilha complica um pouco. Ela não é difícil, mas classificaria ela como de média dificuldade.



Ecoparque Sperry
Cascata do Trombão
Depois desta cascata, pega-se uma trilha alternativa para se ver a Cachoeira Escondida. Por esta, são mais de 140 degraus. Mas a vista compensa qualquer esforço. 


Ecoparque Sperry
Cascata Escondida
Seguindo-se pela mesma trilha, um pouco mais adiante, vê-se esta intervenção colorida. Trata-se de uma pintura rupestre moderna, com imagens que representam a vida atual e, segundo o artista, mostrará para as próximas gerações como hoje se vive. 



Retornando à trilha principal, chega-se a este pomar, com muitas bergamotas e laranjas (um pouco mais adiante). Aqui se pode comê-las ao sol, coisa que quem é gaúcho vai entender bem o que estou querendo dizer.


Seguindo as indicações das placas, antes de chegarmos ao estacionamento, dobramos à esquerda no pomar das laranjas, e pegamos a outra trilha, que leva às outras duas cascatas. A primeira é a do Poço e, um pouco além, a da Usina.



A Cachoeira da Usina pode ser vista de cima, a partir de um mirante. Mas se você aguentar, pode andar um pouco mais e chegar no meio dela, como fizemos.



Linda, não é? Se você observar bem na foto, tem até arco-íris. Bem, a fome começou a bater e retornamos ao ponto de início, o estacionamento. 

Fomos ao restaurante Bêrga Mótta para almoçar e, claro, estava lotado. Mas não tínhamos pressa e queríamos comer ali. Então, nos acomodamos na varanda, um pouco no sol, um pouco na sombra, e esperamos pacientemente nossa vez. E digo: valeu muito a pena esperar!



A comida é toda orgânica (comfort food) e parece comida de vó, feita no fogão à lenha. Tem saladas, pães, frios, vários pratos deliciosos e sobremesa. Ah, e suco natural e orgânico de laranja e de bergamota (ou mexerica, para quem não é do Sul). O almoço é no sistema slow food.






A comida é saborosa, sem temperos químicos. Custa R$ 68,00 por pessoa (junho de 2017). E sabe o que eu amei? Esse bolinho de arroz com banana e canela, que é servido enquanto você espera sua vez! Pensa em algo bom!



As sobremesas também são um caso à parte. Brigadeiro de colher, sagu com creme e outras delícias feitas em casa. O destaque fica para a caixa de bergamotas colhidas no pomar!



O mais importante de tudo: o restaurante só abre aos sábados , domingos e feriados, entre 12h e 15h, ao contrário do parque, que abre de terça a domingo, das 9h às 17h. E NÃO aceita cartão de crédito e nem de débito, somente dinheiro.

Mais uma experiência que valeu muito! Recomendo que você reserve seu tempo no seu programa para vivê-la, também.


Mais informações você obtém aqui e aqui.


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Parque de Vila Velha - Parte 2




Sabe aquela foto do livro de geografia que você nunca esquece? Foi por esse motivo que eu vim para Vila Velha, como eu conto aqui, na parte 2 do post. 


Depois de visitarmos as Furnas e a Lagoa Dourada, retornamos ao Centro dos Visitantes e pegamos outro ônibus para chegarmos ao início da trilha dos Arenitos. Esta trilha, igualmente calçada e cheia de placas, pode ser desbravada de duas formas: na primeira, você caminha pelos arenitos - todos devidamente identificados - até o arenito-símbolo, que é a taça (cerca de 1.100 metros) e, se quiser retornar ao Centro de Visitantes, basta pedir ao Guarda do Parque que ele chama o ônibus para te buscar. Esta primeira etapa pode ser facilmente vencida por idosos e crianças (inclusive de carrinho), já que são poucos - e pequenos - os degraus existentes.



Nós optamos por fazer a trilha completa, passando por detrás dos arenitos, totalizando pouco mais de 2km. A trilha é igualmente calçada e autoguiada, mas não indico para famílias que estão com crianças em carrinho, pois são muitos degraus a serem vencidos, e nem para idosos com dificuldades para deambular.

A primeira formação que se vê é a do Camelo. A segunda, da Garrafa.



 Entre uma e outra forma, você vai aprendendo sobre como estes arenitos se formaram. O visual é de tirar o fôlego.



E o mais legal é você ir adivinhando as formas para só depois olhar as placas. Uma obra da natureza!





Essa dos Gorilas foi a mais difícil de identificar. A do Leão foi mais tranquila de ver.



 Já a bota foi bem fácil!


A do Golfinho, no meio do pastiçal, fica mais complicada um pouco. Você não pode se aproximar dos arenitos, para evitar depredações (que havia antes da reforma).




Enfim, chegou a hora de ver a Taça, aquela imagem do livro de Geografia a que eu me referi no início do post. E não é que é igual à imagem que eu tinha na memória?!


Linda ela, né? Como decidimos seguir adiante, fizemos toda a volta por trás das formações areníticas, retornando ao ponto de partida. Uma caminhada e tanto. E a certeza de que toda a trilha que desce, volta a subir...



Depois de umas duas horas de caminhada, chegamos ao ponto de partida encantados com tanta beleza. E organização. Solicitamos o ônibus e retornamos para o Centro de Visitantes, que dispõe de banheiros limpos, lanchonete e uma pequena lojinha de artesanato local. Destaque para os ímas feito em um pinhão.

Se você está em dúvida, vá. Você não vai se arrepender!

À tout l'heure!




domingo, 25 de janeiro de 2015

Parque de Vila Velha - Parte 1


Havia um lugar que eu queria muito, mas muito conhecer: o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa/PR. Da outra vez que fui a Curitiba, tentei ir até lá, mas me disseram que ele estava fechado para reformas. Desta vez deu certo. Considerando que são duas as atrações, ambas com muitas fotos, vou dividir o post em dois.



Saímos logo cedo de Curitiba e pegamos a excelente, duplicada e pedagiada BR-376. São cerca de 90 km de distância. Na chegada, estacionamos o carro e seguimos a pé até o Centro de Visitantes. Lá adquirimos os ingressos, assistimos a um vídeo com as instruções do Parque e pegamos um ônibus para visitar as Furnas.



O ônibus é confortável e depois de uns 15 minutos andando, chegamos até as Furnas 1 e 2, que são formações geológicas muito antigas. Desde o estacionamento até a chegada nas furnas caminha-se por uma trilha calçada, sem qualquer dificuldade. O passeio é indicado para idosos e crianças também.




Antes de olharmos a furna, propriamente dita, o guia explica a sua origem e formação, que eu não ouso a repetir aqui, pois com certeza cometeria erros grosseiros...



Na Furna nº 01 havia a possibilidade, há uns anos atrás, de se descer por um elevador até o lençol d'água que tem dentro. Atualmente o elevador está em desuso por questões ambientais e de segurança.


Logo após uma pequena caminhada, a gente chega na Furna nº 02, maior que a primeira. Mais uma vez a trilha é calçada e com total segurança aos visitantes.



Retornamos ao ônibus e seguimos na direção da Lagoa Dourada, uma outra furna que aflorou. Caminha-se novamente por uma trilha calçada e autoguiada em que se observa as regras do parque.


 


 Para a nossa surpresa, a Lagoa Dourada é linda e tem uma água transparente que encanta. De volta ao ônibus - a visita é feita com calma, sem atropelos e sem guia chato chamando para ir adiante -, regressamos ao Centro de Visitantes para pegarmos outro ônibus e irmos para a trilha dos famosos arenitos.




Os ingressos podem ser comprados separadamente para cada uma das atrações (Furnas, Lagoa Dourada e Arenitos) ou conjugadas duas delas ou, ainda, para as três. No saite oficial você encontra os preços e as combinações. 

Lembre que essa parte do passeio demora umas duas horas, mais ou menos. Importante você ter em mãos repelente (se for alérgico), protetor solar e chapéu. As caminhadas são curtas, mas o sol pode castigar bastante.