domingo, 30 de outubro de 2016

Museu Histórico de Santa Catarina - Florianópolis/SC


O Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) está localizado no Palácio Cruz e Souza, na Praça XV de Novembro, 227, Centro, em Florianópolis/SC, bem pertinho da Igreja. O prédio foi tombado como patrimônio histórico estadual em 26 de janeiro de 1984, constituindo-se num importante prédio de arquitetura eclética do final do século XIX.

Nas pratibandas, estátuas inspiradas na mitologia greco-romana adornam a fachada. Internamente, as escadarias são de mármore de Carrara, as claraboias de ferro, os pisos de marchetaria, os tetos das salas são de estuque e as paredes são pintadas com texturas da época. Mas os vitrais é o que encanta os visitantes, especialmente o da sala de jantar.


 

 Para se visitar o museu, é imprescindível o uso de pantufas, tal como o Museu Imperial de Petrópolis, para preservar o trabalho belíssimo de marchetaria existente no piso.



A primeira lâmpada residencial usada em Florianópolis também está exposta no Museu e data de 1910. O desenvolvimento sempre foi um forte objetivo do Estado.




João da Cruz e Souza é um importante poeta catarinense, filho de escravos alforriados. Em 1885, publicou seu primeiro livro, chamado "Tropos e Fantasias". Faleceu vítima de tuberculose ainda muito jovem. Seus restos mortais repousam no Museu, atualmente.


O museu é fechado às segundas-feiras. O ingresso custa R$ 5,00 (preço de abril de 2016).

 

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Projeto Tamar - Florianópolis/SC



Conheci o Projeto Tamar quando estive em Fernando de Noronha pela primeira vez e lá assisti a todas as palestras que aconteceram naquele período. Amei tanto o projeto que até adotei uma tartaruga, na época.

Para minha surpresa, descobri que existe um Tamar aqui bem pertinho, na praia da Barra da Lagoa, em Florianópolis/SC. E lá fomos nós aprender um pouco mais sobre as tartarugas marinhas, de pente, gigante, cabeçuda e verde.


 O valor do ingresso não é caro (cerca de R$12,00 o adulto - preço de abril de 2016), se considerarmos a importância do trabalho realizado por eles na conscientização das pessoas e na proteção da tartaruga marinha.







Nos tanques existentes, é possível se observar as diferentes espécies de tartarugas. Uma guia vai explicando curiosidades sobre todas elas e mostrando as diferenças. Os pesquisadores trabalham, ainda, diretamente com a conscientização dos pescadores e dos moradores acerca da importância da preservação da espécie.






Tem sala de projeção, tem cantinho para os pequenos pintarem e depois deixarem seus trabalhos expostos, tem área aberta para shows e apresentações. Os banheiros são limpos e, no final do trajeto, tem a lojinha, cuja renda é totalmente revertida para o Projeto. "Bora" ajudar?
 



 




O conteúdo do vidro acima foi retirado de estômagos e cascos de tartarugas. Quanto lixo não degradável chega ao mar, não é mesmo? Está na hora de o homem se conscientizar acerca da poluição que produz com o consumo exacerbado...
 


 

Vimos um ninho e conhecemos ovos e filhotes que não chegaram à fase seguinte. Aliás, você sabia que são poucas as tartarugas que chegam à fase adulta e se reproduzem? Você sabia que ela sempre volta ao local em que nasceu para por seus ovos? Você sabia que é o tamanho da cauda que distingue o macho da fêmea e que só com 15 anos isso é possível? Você sabia que o sexo é definido pela temperatura na areia que envolve o ovo no ninho? Pois é... aprendemos isso e muito mais lá!








A gente amou a experiência. E ainda no final da tarde iam soltar tartarugas no mar, mas não tínhamos como ficar... Foi uma pena, pois seria uma experiência e tanto ver aqueles seres minúsculos começar a sua caminhada rumo ao mar!



E aí? Você vem ou não vem me visitar? O endereço é:


Rua Professor Ademir Francisco s/n, Barra da Lagoa.
Telefax: (48) 3236-2015
E-mail: tamarsul@tamar.org.br
Aberto todos os dias, incluindo feriados.
De 22/02 a 20/12 - das 9:30h às 17:30h.



Muito legal, não é mesmo?


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Uma viagem pela culinária do RS - Blogagem Coletiva


Este post foi escrito para participar de uma blogagem coletiva organizada pelo grupo Pequenos Grandes Viajantes do Facebook, sobre a união perfeita entre viagem e gastronomia. Pensei em escrever sobre as experiências gastronômicas por que já passei viajando por aí, mas o post ficaria interminável. Resolvi falar um pouquinho sobre a gastronomia do meu Estado, o Rio Grande do Sul, tão bem descrita na foto do blog Destemperados que abre o post.
 

O prato mais popular se chama "Arroz de Carreteiro" ou "Arroz de China Pobre", porque é elaborado à base de arroz e carne picada, dois ingredientes de valor acessível. Ao invés da carne, pode ser usada a linguiça fresca ou defumada. Pode ser acompanhado de salada e feijão. É prático e rápido de preparar.




O prato mais tradicional é o "Churrasco" preparado na brasa. O local onde se faz o fogo se chama, por óbvio, churrasqueira e pode ser feita em alvenaria (todas as casas e apartamentos do RS possuem uma) ou pode ser preparado a campo, com fogo de chão ou, ainda, numa churrasqueira improvisada com tijolos ou toneis. Costela e picanha são os cortes preferidos dos gaúchos. Inesquecível é um costelão 12 horas (sim, leva 12 horas o seu cozimento!) que se desmancha na boca. O da foto foi preparado pelo meu marido e não levou 12 horas, mas umas 4h para ficar pronta. Delícia, não?



Outro prato bem típico do RS é a "Paella Gaúcha" que, assim como a valenciana, é preparada numa panela especial, chamada "paellera", e é temperada com açafrão. A diferença reside na proteína: ao invés de frutos do mar, diferentes tipos de carne integram a receita: carne de gado, de porco, de frango, linguiça de mais de um tipo, etc. Ao final, é decorada com pimentões das três cores que, coincidentemente, são das cores da bandeira do RS. O detalhe é que este prato rende muito, devendo ser preparado para um grupo maior de pessoas.

Pic by Andressa Barros Fotografia
Ainda, temos a gastronomia alemã, com suas características próprias, e a italiana. Na região do Vale dos Vinhedos, por exemplo, você vai encontrar muita massa, polenta, galeto, pão de casa, queijos e salames para degustar. Tudo, é claro, acompanhado de um belo vinho produzido ali mesmo, na Serra.


E por falar em bebida, temos o "Chimarrão", a nossa mais tradicional. Preparada com erva-mate e água quente, alguns ainda lhe acrescentam o "jujo", um chá, que pode ser camomila, erva-doce, endro, folhas de laranjeira, etc.. Há quem prefira com açúcar, transformando o chimarrão em "mate doce". No inverno, ele aquece; no verão, refresca. E o detalhe mais importante: a água não pode ser fervida. A temperatura ideal é 80°C. Não mais! Aqui no Sul se toma chimarrão o dia inteiro, sozinho ou com amigos, em casa ou no trabalho. É o companheiro perfeito para todas as horas. O gosto? Amargo como chá verde, mas com ele não se compara.Vai um chimarrão aí? Tem que tomar até roncar, não vale tomar um gole e passar adiante... hehehehe.



E os doces? Ah, aqui estão eles! A "ambrosia" é feita de ovos, leite e açúcar, apenas. Indescritível o seu sabor. Só provando. Essa da foto foi feita por mim, seguindo uma receita familiar. Quem quiser, posso passar!


 E eles também estão aqui: os famosos "Doces de Pelotas", a cidade mais doce do Brasil. Sim, são deliciosos, não é só propaganda. Para mim, o "Quindim" é o melhor (aquele amarelo do canto superior esquerdo da foto), mas tem outros tão bons quanto.


 Sou dessas que viajo para também conhecer a gastronomia local. Acho que isso complementa qualquer viagem. São cores, sabores e aromas que trazemos para casa e que nos fazem lembrar de momentos maravilhosos que vivemos.

E você, gosta de conhecer a gastronomia local? Conte pra gente o que de mais estranho você já comeu por aí, o que mais gostou, o que mais odiou. 

Conheça outros posts desta blogagem coletiva e se delicie (obs.: não leia se estiver com fome... hehehehe):


1) Pegadas na Estrada - Pegadas na Cozinha vai à Tailândia

2)Foco no Mundo - 8 coisas que você precisa comer em uma viagem para a Europa

3) Destinos por onde andei - Eataly de Gênova, o Templo Gastronômico da Ligúria

4) Mineiros na Estrada - 11 comidas típicas para provar em Minas Gerais

5) Caixa de Viagens - Restaurantes imperdíveis em Vitória-ES

6) Atravessar Fronteiras - Os deliciosos chocolates de Bariloche

7) Passeiorama - Rio de Janeiro: Delícias na Zona Sul da Cidade

8) O Melhor Mês do Ano - O que comer em Santiago?

9) Viajando em Família - Receitas para recordar

10) Trilhas e Cantos - Califórnia - um paraíso da Craft Beer

11) Turistando com a Lu - Gastronomia em Portugal: principais pratos e sobremesas

12) Tá indo pra onde? - A Rua do Porto em Piracicaba - SP

13) Cantinho de Ná - 10 restaurantes em Las Vegas para almoço e jantar

14) Viajonários - 5 delícias gastronômicas da Bélgica para incluir no roteiro

15) A Li na Alemanha e no Mundo - Conheça as comidas típicas da Alemanha que você precisa provar

16) Volto Logo - Top 10: Meus pratos favoritos na América Latina

17) Outro Blog - Restaurantes em Penedo: da truta ao chocolate | Itatiaia, RJ

18) Vamos Por Aí - Tudo O Que Você Precisa Saber Sobre a Culinária Goiana

19) Viagem em Detalhes - Festival Food & Wine no Epcot em Orlando

20) VoupraRoma - Pizza de todo tipo em Roma

21) O Baú do Viajante - Viagem Gastronômica ao Nepal, 5 pratos para você experimentar.

22) Ligado em Viagem - Como é almoçar no restaurante Zeughauskeller em Zurique na Suíça

23) Apure Guria - Comida de rua em Curitiba: feliz com deizão!

24) Tirando Férias - Gastronomia a bordo do MSC Splendida na travessia entre Brasil e Alemanha

25) Devaneios de Biela - O que comer na Finlândia - experiência gastronômica no restaurante Savotta




domingo, 23 de outubro de 2016

Box 32 - O melhor do Mercado Público de Florianópolis/SC


Pesquisando sobre Florianópolis, li que o restaurante e bar Box 32, no Mercado Público, era imperdível. Uni o útil ao agradável: um bom cardápio, bem indicado, bem atendido, bem decorado, com produtos de primeira e... dentro do Mercado Público. Não tinha como não ir!
 

 Os frutos do mar servidos são frescos, o preparo dos alimentos é cuidadoso, segundo clientes com quem conversei. O chopp é gelado e o bolinho de bacalhau, perfeito

Beto Barreiro, o proprietário, está sempre atento a todos os detalhes, já que o cardápio, que está impresso em diferentes idiomas, varia entre o caviar e o presunto espanhol Pata Negra, de excelente qualidade. Ou, se você preferir, pode optar por bacalhau do Porto (meu caso!) ou salmão chileno. 

Ostras

Escondidinho de bacalhau
 O lugar merece a sua visita quando estiver em Florianópolis. O Beto é um excelente anfitrião. E o lugar é acolhedor. Não deixe de visitar.


Beto, obrigada pelo atendimento, pela atenção e pelos belos pratos que degustei.

* Este post NÃO é apoiado e nem patrocinado. Reflete a minha particular opinião.

domingo, 16 de outubro de 2016

Piccolo Refuggio - Cotiporã/RS



 Estava buscando um lugar para descansar perto de casa. Comecei a pesquisar na internet e apareceu esta descrição:

Localizada no interior de Cotiporã - RS, a pousada oferece a seus hóspedes, além da habitual hospitalidade da Região dos Vinhedos, o contato com a paisagem e o clima típicos da Serra Gaúcha.
Visite-nos, você vai sentir-se em casa!



Muito bem!
Era exatamente o que eu queria e estava procurando. Reserva feita, lá fomos nós para a Pousada Piccolo Refuggio.



  O acesso pode se dar ou pela estrada indicada pela placa que fica após o trevo principal de Bento Gonçalves, por Veranópolis, que foi o caminho indicado pelo GPS, ou por Dois Lajeados. Na primeira e terceira opções, há um trecho de estrada não pavimentada, mas de boa qualidade. Na do meio, existe pavimentação em toda a sua extensão.


 A Pousada é atendida pelos proprietários e possui política de sustentabilidade. Por ser pequena, precisa ser reservada com antecedência.



O lugar é perfeito para descansar, ler, esvaziar a mente, tomar um chimarrão, ficar em silêncio. Tem uma paisagem belíssima ao redor e, para os dias quentes de verão, tem piscina.





 Tem parquinho infantil e bastante espaço para a criançada correr.



 Os quartos são simples, porém aconchegantes. Na suíte que escolhemos, tinha banheira de hidromassagem.


 O café da manhã é delicioso, preparado pelos proprietários. A pousada serve jantar, mas tem que ser ajustado com a proprietária antecipadamente.

É um daqueles recantos do RS que merece sua visita. Fica ao lado do Vale dos Vinhedos e próximo ao Caminhos de Pedra, sendo uma excelente opção de pernoite para quem está na região.