domingo, 28 de fevereiro de 2016

Castelo de Amboise - Vale do Loire/FR


Chegamos em Amboise no final da tarde e seguimos direto para o Castelo, que foi construído no alto do rochedo com vista para o Rio Loire, a fim de melhor controlar a movimentação dos inimigos.


Carlos VII confiscou o castelo, agregando-o aos bens da Coroa, pois seu então proprietário, Louis d'Amboise, foi acusado de conspirar contra Luis XI, tendo sido executado em 1431. Tornou-se num dos castelos favoritos dos reis franceses, sendo que em 1515 Leonardo da Vinci, convidado do rei Francisco I, chegou ao castelo, tendo sido acomodado no vizinho Clos-de-Lucé, que possui uma conexão subterrânea com Amboise.


Amboise está localizada na margem esquerda do Rio Loire e se estende por uma área de 40,67 Km². Em 2010, possuía cerca de 13 mil habitantes.



Leonardo da Vinci morreu em 1519 e foi sepultado na Capela de Saint-Hubert, anexa ao Castelo de Amboise, que foi construída entre 1491 e 1496.


A Sala do Conselho era o local onde o rei e seus conselheiros se reuniam para a tomada de importantes decisões. Trata-se de um amplo salão, naturalmente iluminado e decorado com a flor-de-lis, símbolo do rei.




Os jardins são lindos. E os gárgulas estão presentes na decoração do castelo.



Um dos detalhes que mais me chamou a atenção foi que as duas torres dos cavaleiros, a Torre dos Mínimos e a Torre Heurtault, não possuíam escadas e são largas para permitir o fácil acesso dos cavalos e carruagens desde o nível do rio até o plano do castelo em caso de ataque inimigo.


Nosso dia terminou com um belo por-do-sol visto desde o castelo. 



domingo, 21 de fevereiro de 2016

Castelo de Chambord - Vale do Loire/FR




O estilo renascentista francês está presente na arquitetura deste imponente castelo, o Castelo de Chambord, o maior do Vale do Loire. Foi construído para servir como local para a prática de caça do Rei François I, que vivia em Amboise. Por isso está localizado no meio de uma floresta.


Os jardins são enormes e bem cuidados. Integra a lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO desde 1965.





Visitamos apenas os jardins. Como o tempo era pouco e eu tinha programado mais 3 castelos para esse dia (louca eu, né?!), acabamos tendo que optar em qual entrar. E eu não abria mão do Castelo de Amboise e nem do Clos-de-Lucé, então... Ficamos só pelos jardins, mesmo. Motivo para voltar, não é?

Em Cheverny também não entramos, porque até para visitar os jardins tinha que pagar ingresso... E se é para pagar ingresso (que já não é barato) para não aproveitar bem a visita, temos optado por nem entrar. Ou se visita com calma ou nem se entra. São opções e aprendizados que só uma viagem pode trazer.

Seguimos direto para Amboise. Este, sim, entramos e visitamos com muita calma. Clos-de-Lucé ficou para o dia seguinte, junto com Chenonceau...

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Bracieux - Vale do Loire/FR




Bracieux é uma pequena cidade entre Mur-de Sologne e o Castelo de Chambord. Com construções típicas francesas, abriga uma importante chocolateria, a Max Vauché, que merece uma visita e a degustação de seus produtos. O cacau utilizado é originário de diversas partes do mundo, inclusive do Brasil.




A visita pode ser guiada ou não, sendo recomendado o agendamento prévio. Quando lá estivemos, não era hora de tour, então, visitamos sozinhos. Degustamos os chocolates lá produzidos - são ótimos! -, compramos alguns - são caros! - e seguimos viagem, pois nosso destino, naquele momento, era o Castelo de Chambord.



Bracieux se estende por 2,95 Km² e possuía, em 2010, pouco mais de 1200 habitantes. O seu habitante mais ilustre, o Baron de Bracieux, foi Isaac de Portau ou Porthos, um militar francês, nascido em Pau, em 02/02/1617, sendo desconhecida a data de sua morte, que inspirou Alexandre Dumas a escrever o personagem fictício Porthos de Os Três Mosqueteiros. A estátua em sua homenagem está em frente à pequena igreja, na entrada da chocolateria.




 Após a visita ao castelo, retornamos a Bracieux para almoçar num restaurante indicado por uma amiga, o Au fil du temps, que fica bem na praça central. Entretanto, estava em férias coletivas, obrigando-nos a buscar outra alternativa.





Compramos algo em uma padaria ali perto e fomos para o carro, que estava estacionado em frente ao Le Rendez-vous des Gourmets. Por ironia do destino, enquanto lanchávamos, vimos a SAMU francesa trabalhar, torcendo para que a situação restasse bem resolvida.



 

Bracieux é um encanto! Vale a visita!