Sabe aquela foto do livro de geografia que você nunca esquece? Foi por esse motivo que eu vim para Vila Velha, como eu conto aqui, na parte 2 do post.
Depois de visitarmos as Furnas e a Lagoa Dourada, retornamos ao Centro dos Visitantes e pegamos outro ônibus para chegarmos ao início da trilha dos Arenitos. Esta trilha, igualmente calçada e cheia de placas, pode ser desbravada de duas formas: na primeira, você caminha pelos arenitos - todos devidamente identificados - até o arenito-símbolo, que é a taça (cerca de 1.100 metros) e, se quiser retornar ao Centro de Visitantes, basta pedir ao Guarda do Parque que ele chama o ônibus para te buscar. Esta primeira etapa pode ser facilmente vencida por idosos e crianças (inclusive de carrinho), já que são poucos - e pequenos - os degraus existentes.
Nós optamos por fazer a trilha completa, passando por detrás dos arenitos, totalizando pouco mais de 2km. A trilha é igualmente calçada e autoguiada, mas não indico para famílias que estão com crianças em carrinho, pois são muitos degraus a serem vencidos, e nem para idosos com dificuldades para deambular.
A primeira formação que se vê é a do Camelo. A segunda, da Garrafa.
Entre uma e outra forma, você vai aprendendo sobre como estes arenitos se formaram. O visual é de tirar o fôlego.
E o mais legal é você ir adivinhando as formas para só depois olhar as placas. Uma obra da natureza!
Essa dos Gorilas foi a mais difícil de identificar. A do Leão foi mais tranquila de ver.
Já a bota foi bem fácil!
A do Golfinho, no meio do pastiçal, fica mais complicada um pouco. Você não pode se aproximar dos arenitos, para evitar depredações (que havia antes da reforma).
Enfim, chegou a hora de ver a Taça, aquela imagem do livro de Geografia a que eu me referi no início do post. E não é que é igual à imagem que eu tinha na memória?!
Linda ela, né? Como decidimos seguir adiante, fizemos toda a volta por trás das formações areníticas, retornando ao ponto de partida. Uma caminhada e tanto. E a certeza de que toda a trilha que desce, volta a subir...
Depois de umas duas horas de caminhada, chegamos ao ponto de partida encantados com tanta beleza. E organização. Solicitamos o ônibus e retornamos para o Centro de Visitantes, que dispõe de banheiros limpos, lanchonete e uma pequena lojinha de artesanato local. Destaque para os ímas feito em um pinhão.
Se você está em dúvida, vá. Você não vai se arrepender!
À tout l'heure!