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domingo, 22 de janeiro de 2017

Peru - Post índice


 Visitei o Peru em 2012, juntamente com minha irmã e uma amiga. Fiz vários posts sobre a viagem. E agora resolvi criar um post índice para ficar mais fácil a pesquisa.

Vamos lá, então:

Lima:

Fiquei dois dias em Lima. No primeiro, cumpri com o roteiro do citytour. No segundo, fiz um passeio sobre a culinária peruana, visitei o Huaca Pucllana e o Parque das Fontes.

 Ceviche, o prato típico do Peru
Pisco Sour, a bebida típica
Cores e sabores do Peru
 

 Cusco:

Depois, seguimos para Cusco. No primeiro dia, fizemos a adaptação a altitude. No segundo, citytour com outros passeios. Depois seguimos para o Valle Sagrado, pernoitando em Águas Calientes. Visitamos Machu Picchu e Wayna Picchu e retornamos a Cusco.



Valle Sagrado:



Machu Picchu:

Aqui eu juntei várias dicas importante sobre a visita ao sítio arqueológico de Machu Picchu, um sonho para muitos.



Puno:

Depois de Cusco, de ônibus, seguimos para Puno. Pouco visitamos por lá, porque passamos um único dia, dedicado ao passeio no Lago Titicaca , visitando os Uros e Isla Taquille. Conhecemos um pouco sobre o carnaval peruano.



Geral:

Por que escolhi viajar com a Machu Picchu Brasil





quinta-feira, 20 de junho de 2013

Blogue destaque da RBBV - Semana 43





Toda semana a RBBV destaca 5 blogues associados em seu saite. E nesta semana o Do RS Para o Mundo foi um dos selecionados.

Escolhi o post que fiz sobre os principais pontos de visitação em Machu Picchu porque, além de ter bastante fotos, esclarece bastante o que é e como efetivamente a Cidadela funcionava.

Para quem está começando nessa vida blogueira, uma divulgação desse porte é superimportante, pois assim outras pessoas tem a chance de conhecer o blogue e até de nele se inscrever para seguir acompanhando as postagens. Além disso, demonstra o quão a sério o assunto é levado.


Estou superfeliz com esta oportunidade! 


Valeu, RBBV!


Visita lá o saite e o blogue. Depois, curte a nossa fanpage ali no Facebook.






sábado, 1 de setembro de 2012

Ainda o Peru: Depoimento gravado em Cusco para a Machu Picchu Brasil, nossa operadora.


Todo mundo já sabe que fui para o Peru em fevereiro tendo contratado a Machu Picchu Brasil e que já a elogiei muito, tanto no facebook, como aqui no blogue. Aqui está o depoimento que gravei em Cusco para a empresa, porque foi assistindo a outros depoimentos que me convenci da seriedade da empresa. 

Mais uma vez, indico a MPB para a sua viagem ao Peru.







quinta-feira, 17 de maio de 2012

Machu Picchu Brasil





Bueno, eu já escrevi muito sobre o Peru, sobre Lima, sobre Cusco, sobre os Incas, sobre Machu Picchu, sobre... A viagem foi maravilhosa, foi perfeita. Gosto de viajar meio por conta, mas quando tenho pouco tempo eu preciso otimizá-lo e aí procuro por um roteiro meio pronto, meio organizado, para não perder tempo - se é que se perde tempo em viagem - no destino.

E assim, meio por acaso, descobri a Machu Picchu Brasil e comprei o roteiro, tudo via internet, fazendo as minhas adaptações: dias livres para as surpresas que uma viagem proporciona.

A equipe é maravilhosa. A gente se sentiu em casa em Cusco. Tudo saiu perfeito. Até as nossas invenções eles conseguiram realizar (chicha de jora, cuy, uma pessoa para ler hojas de coca, chifa...). O pessoal é incansável e superresponsável. Nós só temos a agradecer ao Willian, à Magaly, ao Darcy, enfim, a todos da Machu Picchu Brasil.

Já disse isso tudo a eles. Mas nunca é demais elogiar. SUPERRECOMENDO!


Boa viagem para você também!







Outros templos incas - Cusco



Q'orikancha significa 'cercado dourado'. Foi construído em honra de Inti, o Deus-Sol. Foi o templo inca mais rico e suas paredes eram revestidas de ouro e pedras preciosas. O jardim tinha estátuas de ouro e prata em tamanho natural de animais, árvores locais e pés de milho. corpos mumificados de incas nobres eram mantidos aqui para cerimônias. Os tesouros do templo foram tomados logo após a chegada dos conquistadores.







Tambomachay está a 11km de Cusco e é de fácil acesso. Aqui, uma nascente foi aproveitada para formar fontes, que eram sagradas para os Incas. A série de plataformas, nichos e fontes demonstram a adoração dos Incas pela água, como força vital. Acredita-se que este local era dedicado à divindade Água.


Puca Pucara significa Forte Vermelho, em quéchua. Provavelmente este local servia como tambo, ou parada para descanso, em vez de um posto militar. O complexo tem salas, praças, caminhos, aquedutos e mirantes.



Qenko significa labirinto. Para se chegar até a sala sagrada, se anda por um labirinto de pedras. Nessa sala há uma mesa de pedra, provavelmente usada para sacrifícios, cuja temperatura é constantemente negativa. Basta por a mão para se verificar o quão gelada é ao toque. Por suas canaletas ora escorria sangue, ora chicha durante as cerimônias em honra ao sol, à lua e às estrelas.





Em todos esses lugares se pode verificar o quanto os Incas eram inteligentes. Sempre lembrando que a civilização durou 100 anos e que eles não conheciam a escrita. Volto a me perguntar: Como eles conseguiram tudo? Talvez um dia se descubra a resposta. Talvez não.











sexta-feira, 11 de maio de 2012

Wayna Picchu




Se Machu Picchu significa Velha Montanha, Wayna Picchu é a Montanha Jovem que guarda a Velha Montanha. Quando chegamos em Machu Picchu, por volta de 7h30min da manhã, o tempo estava fechado e chovia. Olhávamos para Wayna Picchu e não tínhamos a certeza de que conseguiríamos (ou que valeria a pena) subir. Entretanto, quando o tempo abria um pouquinho, víamos as pessoas em miniatura andando para lá e para cá. Isso aguçou muito a nossa vontade de lá chegar.


Um amigo que certa vez esteve lá me falou de Wayna Picchu e lembro de ter ficado maravilhada com o seu relato. E pensei que um dia eu também iria lá conhecer esse lugar, não ia me contentar em visitar apenas Machu Picchu. E esse desejo se realizou.


Após uma visita de mais de 3h em Machu Picchu, Darcy, nosso guia, nos largou no portal que dá acesso a Wayna Picchu. Ali, você assina um livro em que consta a data e a hora da sua subida, além de você estar assumindo a sua responsabilidade pela íngreme subida. Sim, é quase uma escalada!


Você anda, anda, sobe, sobe, se cansa muito e o cume não chega. E o que é pior: você não tem noção de que altura da trilha você está. Mas o mais legal é que o pessoal que está descendo a trilha te incentiva a continuar. É muito cansativo e de grande dificuldade (pelo menos para mim, que não faço atividade aeróbica...)



Quando você acha que está chegando e já perdeu a noção do tempo, você se depara com essa placa, de que ainda faltam 25 minutos de caminhada rumo ao céu! Juro que dá vontade de desistir! Mas a minha irmã não me deixou, pelo contrário me incentivou a seguir!


A vista de Machu Picchu fica cada vez mais interessante. E quando você se vira para trás e vê as ruínas, o choro é inevitável!



Mas com calma, a gente chega ao topo. Foram 1h30min de caminhada rumo ao céu. E a sensação de vitória e a compensação pelo esforço apagam todo e qualquer cansaço. A vista é inesquecível. E as lágrimas brotaram por ter conseguido conquistar mais um objetivo.




Machu Picchu é realmente um lugar inesquecível!



domingo, 6 de maio de 2012

Filmes que inspiram a viajar







Com imagens de Paris, Montecarlo e Machu Picchu este filme convida a uma volta ao mundo, numa história leve e divertida.







Have a nice trip!




domingo, 1 de abril de 2012

Machu Picchu III: manual de sobrevivência




Que Machu Picchu é sensacional, não preciso aqui repetir. Já escrevi sobre a realização de mais um dos meus tantos sonhos aqui e sobre os principais pontos de visitação da cidadela aqui. Mas este post tem por objetivo ser mais prático.

Minha primeira dica: hospede-se na noite anterior em Águas Calientes para poder chegar na cidadela bem cedo, antes do tumulto. E assim você terá uma experiência única, de ter Machu Picchu quase que só para você. Por volta de 11h, chega o pessoal que vem direto de Cusco, lotando a cidadela. O primeiro ônibus parte de Águas Calientes às 5h30min e são 30min de viagem. A partir deste horário, sempre que o veículo estiver com lotação completa, parte rumo ao topo da montanha.

A segunda dica: leve uma mochila leve. E nela: a água que você vai consumir, pequenos lanches (barrinhas de cereal, frutas, nozes, bolachinhas, etc.), protetor solar e labial, óculos de sol, capa de chuva (se for a estação das chuvas), chapéu e uma sacolinha para recolher o lixo. Compre o seu lanche antes de embarcar no ônibus (na frente da estação tem vários barzinhos onde você pode comprar), porque na entrada do Parque é tudo muito caro. Carregue seu lixo com você. Dentro do Parque não há lixeiras e nem onde comprar nada. Lembre-se que você vai ficar, no mínimo, 5h lá dentro.

A terceira dica: dentro do Parque também não tem banheiros. Então, aproveite-os antes de passar pelo portão principal. Depois, só na volta.

A quarta dica: roupa leve e confortável. Este conselho serve, também, para os calçados.

A quinta: contrate um guia particular para que ele lhe explique o que cada detalhe significa. Caso contrário, se você não estudou nada sobre os Incas, tudo vai virar um amontoado de pedras (sim, eu já ouvi gente dizer que foi lá e odiou...). Indico o Darcy Figueroa para guia. Ele é maravilhoso, sabe tudo sobre o lugar e te leva em recantos especiais.

A sexta: compre seu ingresso para subir o Wayna Picchu com antecedência. Somente 400 pessoas por dia podem subir. A primeira turma sobe entre 7h e 8h da manhã e a segunda, entre 10h e 11h. Você assina um termo de compromisso assumindo a sua responsabilidade sobre as suas condições físicas e mentais para aguentar a árdua subida. É quase um rapel rumo ao céu... Levei 1h30min para chegar no topo, mas vale cada passo! Na volta, você carimba o seu passaporte!

Sétima: faça meditação e sinta a energia local invadir sua alma e seu coração.

Oitava: antes de visitar Machu Picchu, recomendo que outros sítios arqueológicos sejam visitados (Sacsayhuamán, Ollantaytambo, etc.), pois a Cidadela Inca é o mais bem preservado, onde se tem uma visão do todo e onde a gente se pergunta: como eles conseguiram?

Nona: você tem que fazer o check out do hotel antes de subir para a cidade inca. Calma! Você deixa a sua mochila na portaria do hotel e pega na volta. E no hotel que ficamos, ainda tomamos banho antes de pegarmos o trem de volta para Cusco, por Us$ 3,00 por pessoa, com direito a toalhas, sabonetes e shampoo.

Décima: tire muitas fotos, de todos os ângulos, mas não pense em retirar nada de lá, porque é tudo muito bem vigiado, inclusive com sistema de câmeras. Até mesmo porque viajante que é viajante quer deixar o lugar intocável para outros viajantes, não é mesmo?

Se lembrar de mais alguma dica, volto aqui e escrevo. Por enquanto, é isso. Mas uma coisa é certa: você vai amar Machu Picchu!






domingo, 18 de março de 2012

Machu Picchu II - Principais pontos de visitação



Machu Picchu está situada no cume do morro de mesmo nome, a uma altitude 2350m acima do nível do mar. A cidade de pedra está circundada por um vale formado pelo Rio Urubamba e é a mais completa cidade inca existente na atualidade, sendo uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno. Escapou de ser saqueada pelos espanhois, como as demais, em razão de seu difícil acesso. A história conta que foi Hiran Binghan o seu descobridor, mas há notícias de que Melchor Artega Richarte y Alvarez vivia ali antes da chegada do americano e que fora Pablito, seu filho, quem mostrou as ruínas ao forasteiro.

Sempre guardada pelo Huayna Picchu, a jovem montanha, Machu Picchu é dividida em diversos setores, demonstrando como os incas eram organizados. À esquerda de quem chega, fica o setor agrícola, com as terrazas, onde eram plantados os mantimentos.


Chegando em Machu Picchu, abençoadas por uma garoa
Praça Central com o Templo do Sol abaixo

Visão geral da cidade

Acima, o setor nobre: o Templo do Sol à esquerda, com o Templo do Condor à direita. Mais ao fundo, o templo das Virgens do Sol. Este refinado trabalho em pedra (elas eras sobrepostas e encaixadas entre si, sem qualquer espécie de argamassa) sobreviveu ao tempo, mas sua função continua incerta. Especula-se que era lugar de culto, um centro avançado de astronomia ou a hacienda do nono imperador inca, Pachacútec.


Para a série Mateando mundo a fora

Pedra usada para sacrifícios. Percebe-se um 'V' na montanha atrás, que onde nasce o sol no dia 21 de junho, dia do solstício de inverno

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Rocha funerária 


Cabana do Guardião

Na parte mais alta, e com vista privilegiada da cidadela, está a Cabana do Guardião, de onde eram vigiados os pontos de acesso. A cabana foi restaurada e ganhou teto de sapé, supostamente semelhante ao original. Atualmente, é a casinha do 'Seu Seguridad", que fica apitando pra todo mundo que saca uma bandeira para uma foto (eu!) ou quer fazer uma foto pulando (Andressa!) e fica repetindo: - No puede, señorita!


Aqui, o setor Real, com o Templo do Sol, onde, deduz-se, Pachacútec, o nono imperador inca, e seus guardiões se hospedavam quando vinham a Machu Picchu. Isto pela perfeição da construção em pedras e pelos espaços 'das casas', que eram cobertas de palha.


O Templo do Sol era um observatório de astronomia, em que os astrônomos incas conseguiam dados sobre os ciclos agrícolas pela posição das constelações e pelos solstícios.


O Templo do Sol foi construído sobre uma grande rocha polida, sendo que suas curvas seguem a curva natural. O muro ao redor se inclina para dentro. Ali, há local para se guardar oferendas ou ídolos e duas janelas construídas exatamente para que no solstício de verão e no de inverno os raios do sol atinjam a pedra no meio.


Este é principal acesso à cidadela, o que a tornava muito segura. É o final do caminho inca, que se vê na foto abaixo.



Acima, um recanto mais silencioso, propício para a meditação.


Visitamos o Setor Real, sendo que abaixo está o que os pesquisadores dizem ser o banheiro da casa de Pachacútec.



Da casa de Pachacútec, esta é a vista, com o Rio Urubamba lá embaixo. Abaixo, a vista do setor agrícola, onde viviam os camponeses.



Dos aposentos de Pachacútec, ele podia observar o Templo do Sol.


Aqui, acredita-se, seria a cozinha de Pachacútec e nessa pedra eram macerados temperos e alimentos para o preparo das refeições.


Acima, o quarto de Pachacútec. Os nichos trapezoides seriam para guardar ornamentos. Abaixo, verifica-se que as portas também tinham o mesmo formato dos nichos: ancha en la base, angusta arriba. O objetivo era evitar que os abalos sísmicos derrubassem as estruturas incaicas.


Como os incas construíram esta cidade, encaixando os blocos de pedras de tamanhos colossais, coisa que nenhuma outra civilização conseguiu? Ferramentas de pedra e bronze eram usadas para polir as arestas das pedras, visando seu perfeito encaixe, como num quebra-cabeças. Entretanto, não se sabe como eles conseguiram carregar essas pedras para o topo da montanha.



Fontes de água: os incas aproveitaram uma nascente em uma encosta íngreme, ao norte de Machu Picchu, para fazer um canal de 749m de extensão que trazia água até a cidade. Eles canalizaram a água através de uma série de 16 fontes, muitas vezes chamada de 'enseada das fontes'. A água ia para a base de pedra escavada da fonte antes de entrar em um dreno circular, ligado com a fonte seguinte. Cada fonte tinha um bico retangular, que produzia um jorro de água suficiente para encher um urpu (pote com borda brilhante e base pontuda). (fonte: Guia Visual Peru, Folha de São Paulo, fl. 178). 

Na foto abaixo, se vê um sistema de filtragem e purificação dessa água.




Templo Principal, abaixo. A sonoridade nesses nichos é algo. Basta por a cabeça neles e alguém em outro falar para se ter esta noção.





Templo das Três Janelas: é feito com grandes blocos de pedras, formando 3 paredes. O lado aberto é voltado para a praça central. Do lado oposto, há 3 janelas em formato trapezoidal. No solstício de inverno, os primeiros raios de sol entram por essas janelas, iluminando o recinto.


Espelhos de água, usados para se ver o céu.


Templo das Virgens do Sol: as mulheres que ali viviam eram conhecedoras profundas da astronomia.


Templo do Condor: tem este nome porque há duas lajes que formam a figura estilizada das asas abertas da ave, sendo que a cabeça é definida pela rocha escavada no chão. 


Vista da Praça Principal







A Chacana, cruz inca, esculpida na pedra.



Intihuatana: esta pedra indica as datas precisas dos solstícios e equinócios, e outros períodos astronômicos importantes. O solstício de inverno, para os incas, era o principal dia do ano, porque o sol ficava quase diretamente acima do pilar, sem criar sombras. Diziam eles que o sol ficava preso na pedra, daí a origem de seu nome: poste de amarrar sol. Depois do solstício, os dias ficavam maiores, com mais luz, indicando o tempo de semear e produzir alimentos. Intihuatana está em uma inclinação de 13° para o norte, latitude da cidade.


Huayna Picchu, a jovem montanha, que protege Machu Picchu.


Rocha Sagrada: acredita-se que esta rocha era usada como um altar para reverenciar os Apus, deuses da montanha, da água e da fertilidade. A rocha espelha a Pumasillo (garra do puma), situada na cordilheira Vilcabamba, um pico ainda reverenciado pelos andinos. Também pode ter sido utilizada para apaziguar os Deuses.


Vista da Cidade Inca desde Huayna Picchu:




Ama Sua
Ama Quella
Ama Llulla