segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Trujillo



Trujillo é uma pequena cidade medieval, com cerca de 655km² e 10.000 habitantes. Integra o rol das Aldeias mais bonitas da Espanha. E não é para menos. A cidade está muito bem preservada e guarda restos prá-históricos e pré-romanos, denominados Turgalium, mas também foi habitada por romanos, suevos, visigodos e muçulmanos. Após 5 séculos, foi conquistada por Alfonso VIII em 1186. Alguns anos mais tarde, voltou a ser de dominação amóada, sendo reconquistada em janeiro de 1232, por Fernando III, tendo recebido o título de cidade em 1430 do rei Juan II. 

Aqui nasceu Francisco Pizarro, invasor do Peru Inca, e Francisco de Orellana. Ambos descobriram o rio Amazonas. Como tínhamos apenas algumas horas, selecionei dois lugares para visitar: o Castillo de Trujillo e a Casa Museu de Francisco Pizarro. De resto, caminhar pela cidade. 





Castelo de Trujillo

O castelo fica na parte mais alta da cidade e foi construído no século XIII sobre uma antiga fortaleza árabe dos séculos IX ou X. Conserva as torres quadradas, que são típicas da arquitetura militar islâmica. Está totalmente construído em alvenaria e argamassa. É possivel fazer a volta inteira por sobre a muralha. O ingresso custou 2 euros.





Casa Museo Francisco Pizarro

Visitei a casa muito rapidamente em razão do horário. Entrei nos últimos 10 minutos possíveis. Aqui na Espanha é normal os lugares fecharem às 14h e só reabrirem perto das 17h. Como tínhamos que voltar para Cáceres para visitar o museu, entrei mesmo assim e passei os olhos pela coleção e história desse que é considerado pelos espanhois como conquistador, mas pelos peruanos como invasor. Como sempre, há os dois lados da história. A casa que abriga o museu foi de seu avô e há objetos, móveis e documentos de Pizarro. Na parte de baixo, o local onde passou sua infância e juventude; na de cima, a história dele. Não há fotos, porque não é permitido. Na Plaza Mayor está a estátua em sua homenagem e indica que morreu em decorrência de ferimentos sofridos em combate (uma pata erguida).






Nesse dia, nós acabamos nos perdendo. Eu segui meu roteiro, enquanto o Jaime e a Valen seguiram os seus destinos. Nós nos encontramos no final, aqui na Plaza Mayor e decidimos voltar para Cáceres para visitar o museu.



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