Fomos convidados a escrever o editorial de turismo da revista Viver com Saúde, da queridíssima Gabriela Bravo. A matéria ficou muito legal, mesmo! Obrigada, querida, pelo convite e pela oportunidade de escrever sobre uma das coisas que eu mais amo: viajar.
Viajar é uma delícia, não é
mesmo? Para mim, é o melhor investimento. Viajar te faz ver a vida diferente,
desenvolve o autoconhecimento e o respeito às diferenças. Viajar engrandece a
alma, não em vaidade, mas em conhecimento e em experiências.
Existem diferentes formas de
viajar: em um grupo fechado, comprando um pacote de viagens em uma agência de
viagens ou montando o próprio roteiro. Não importa o estilo de viagem, o que
importa é ir e não interessa para onde.
Quando defino o destino, leio
tudo sobre ele: livros, biografias de personalidades locais, revistas de viagem
e, principalmente, blogues de viagem. E por que os blogues? Porque eles, via de
regra, narram experiências pessoais e atualizadas e sem nenhum apelo comercial.
Além disso, trazem dicas de ouro para quem viaja de forma independente, meu
caso.
Para economizar em uma viagem, busco
por passagens aéreas promocionais, utilizo o transporte público (metrô, ônibus,
táxi, uber), alugo apartamento e faço refeições em casa, especialmente o café
da manhã e o jantar. Durante o dia, prefiro comida de rua ou preparo lanches e
levo na mochila. Nada de perder tempo em restaurantes. Na Europa, paga-se a
mais se se senta num café, mas se se compra algo (take away) e se senta num parque para comer, o preço é bem menor
(já almocei admirando a beleza da Notre Dame de Paris). Siga a máxima ‘em Roma,
aja como os romanos’.
Se tenho certeza de que vou ver
muitos museus e ainda usar bastante o metrô, compro os passes especiais (Museum
Pass, Paris Visite, etc.), caso contrário, é perda de dinheiro. E com o dólar e
o euro na estratosfera, não dá, né? Opto por programas gratuitos (em Madri, por
exemplo, o Museu do Prado é gratuito depois das 18h e, apesar da fila enorme, a
entrada é de forma rápida e dá tempo de ver as obras em 3h), como caminhar
pelas ruas observando a arquitetura local (o melhor dia de que tenho lembrança
de Florença).
Gosto de viajar para a Europa no
inverno. Sabe por quê? Não tem fila, não tem tumulto e dá para curtir muito
mais o passeio. Todos os prédios possuem calefação, então frio mesmo só se
sente na rua. Se estiver chovendo, priorizo os programas em ambientes fechados;
se não estiver, aproveito parques e praças e programas ao ar livre. Em
Santiago, no Chile, há muitos parques lindos, que merecem um passeio a pé ou de
bicicleta.
Com o tempo, aprendi a curtir o
destino, sem pressa. Já fui a Paris e fiz uma maratona; já fui à Itália e não
cumpri com o roteiro previamente previsto. O mau tempo me fez mudar de planos
na França e na Espanha, mas nem por isso o passeio perdeu seu encanto. Prefiro
ficar mais tempo num mesmo lugar do que fazer 10 países em 15 dias, em que
apenas se tira fotos diante de pontos turísticos e se fica com a falsa sensação
de se ter conhecido o local. Não me importo com o número de países, o que busco
é aprender sobre o destino. E sobre mim mesmo.
Você gostou das dicas? Quer saber
sobre como viajar independente e com economia? Gosta de perrengues de viagem?
Então, leia o blogue Do RS para o Mundo (www.dorsparaomundo.blogspot.com)
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Até mais!
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