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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Porto - Roteiro do segundo dia


Levantamos bem cedinho, tomamos café e... rua! Fomos procurar a Oficina de Turismo do Porto para pegar mapas e mais algum material de nosso interesse.


Passamos pelo Paço do Concelho e fomos procurar a loja do time do Porto para eu comprar a encomenda do Jaime (ele coleciona manta de times de futebol). 



Logo na esquina, fica o Mercado do Bolhão. Claro que a gente foi até lá ver o que tinha de legal.





O gato cuidando das sardinhas
 Passamos pela Estação São Bento e seguimos para a Catedral da Sé e para o pelourinho do Porto.


Deste paço se tem uma bela vista do Douro e Vila Nova de Gaia.


Descemos rumo à ribeira e visitamos a Igreja de São Francisco de Assis e a sua cripta.



Já com fome, fomos procurar um lugar legal para comer. Decidimos pelo Farol da Boa Nova, de frente para o Douro.



Depois do almoço, atravessamos a ponte e fomos para Vila Nova de Gaia, para degustar Vinho do Porto.


Dentre as opções que tínhamos, visitamos a Ramos Pinto. Saímos de lá bem prontinhas... A degustação não é de um golinho como é aqui no Brasil... Vou contar sobre isso em um post separado.


Na volta de Gaia, nos sentamos na ribeira para ver o povo passar. Curtimos um por do sol e decidimos voltar para casa, mas não sem antes procurar um Vinho do Porto Barros para trazer para casa, o que não encontramos por menos de 200, 300 euros.


Foram mais de seis quilômetros caminhando. Mas conseguimos ter uma noção da bela cidade do Porto. E sabe onde a gente terminou o dia? No Retiro dos Carvalhos, como despedida!




domingo, 27 de novembro de 2016

Caminhos de Pedra II - Cantina Strapazzon

Pic by Andrea Barros

Outra atração do Caminhos de Pedra é a Cantina Strapazzon. A casa é de pedra e foi construída em 1880 por Giovanni Strapazzon. No porão, ladeado por um belo parreiral, ocorre a degustação dos vinhos produzidos pela Cantina, bem como de suco de uva e de graspa, uma espécie de cachaça feita da uva.

E é no meio dos barris de vinho, entre uma degustação e outra, que a história da casa é contada pelos descendentes de Giovanni, bem como sobre o processo de fabricação do vinho. A casa, inclusive, ela serviu de cenário para algumas cenas do filme O Quatrilho (1995). 



A atual casa da família foi construída mais recentemente, em 1940, e fica mais perto da estrada. Em seu porão, funciona uma cantina em que você pode, além de degustar outros produtos coloniais (queijo, salame,etc.), adquirir diversos outros produtos, em especial cosméticos feitos à base de uva.




Tem lugar para fazer piquenique. A criançada curte muito essa ideia.


 

A Cantina Strapazzon funciona de segunda a sexta, das 9h às 17h30min, e nos finais de semana e feriados, das 9h às 18h. A visita também pode ser agendada pelo e-mail strapazzon@caminhosdepedra.org.br. 


O passeio pode ser feito de forma independente. A estrada é asfaltada e tem estacionamento no local. Excelente sugestão para um passeio em família.




sábado, 28 de setembro de 2013

Viña San Esteban: seja enólogo por um dia (ou Nosso Tour de Vinhos III ) - Chile


 


Esta vinícola, definitivamente, não estava no nosso roteiro. Neste dia em que visitaríamos uma vinícola e depois iríamos almoçar em Portillo, tínhamos escolhido a Emiliana para visitar, pois já conhecíamos alguns de seus vinhos. 

Mas no dia anterior (quando visitamos Matetic, Isla Negra e Indómita) o nosso tour já era por conta da Skitour e no caminho para a primeira vinícola o nosso motorista Juan Vergara (info@itours.cl ou gatovergara@gmail.com) começou a nos comentar sobre a nossa escolha para o dia seguinte (Emiliana) e falou sobre a San Esteban, segundo ele com uma visita bem diferente das demais vinícolas. Nossos olhos brilharam e na hora optamos pela troca, aceitando imediatamente a sua sugestão. 

Daí, liga para o escritório, cancela Emiliana, agenda San Esteban. Ufa! Deu tudo certo. A nossa curiosidade cada vez mais aguçada. E a expectativa era enorme, também.

No caminho, uma foto do Aconcágua, que na outra vez não tinha se mostrado para nós, pois chovia e nevava muito quando por ele passamos. Ai, que emoção! O pico mais alto da América do Sul estava ali, na minha frente, embora a quilômetros de distância!


Vimos, também, plantações de pêssegos, ameixas e cerejas. A vinícola fica em San Esteban mesmo, um pequeno vilarejo incrustado nas montanhas da Cordilheira dos Andes, no Vale do Aconcágua. Este é o visual:


E a nossa visita começa exatamente pela adega. Atravessamos este galpão, onde repousa milhares de litros de vinho, saímos na porta dos fundos e visitamos a área industrial: desde o local do recebimento das uvas, fermentação nos toneis de aço inox, o envasamento e etiquetagem das garrafas. As crianças adoraram ver como as garrafas são enchidas, ganham rolha e rótulo, tudo sob um rigoroso controle de qualidade.


Depois desta etapa, voltamos à adega e a nossa guia nos explicou a diferença entre as três principais cepas pela empresa produzida: cabernet sauvignon, carménère e syrah. Degustamos uma a uma, separadamente, identificando suas características. Depois, passamos a elaborar a nossa própria fórmula, seguindo as orientações recebidas.




Depois, foi mãos à obra: Duas chances para criarmos o nosso próprio assemblage. Primeiro, a gente faz uma taça de cada, conforme as fórmulas montadas. Depois, escolhemos uma delas e fazemos uma garrafa inteira. Com a ajuda da nossa anfitriã, escrevemos o rótulo, colocamos a rolha e o lacre. E tcharam: saímos de lá com um vinho só nosso, com a nossa assinatura! Não é o máximo???







Achas que a visita terminou? Nã-nã-ni-nã-não! Depois de ser enólogo por um dia, de comer nozes e passas deliciosas, produzidas pela própria empresa, passamos à degustação, propriamente dita (e nós já estamos muito mais pra lá do que pra cá, trocando as pernas e tal, pois experimentamos todas as provas uns dos outros - éramos em 4 adultos...). Com o vinho top (Laguna del Inca In Situ) da empresa, é servida uma empanada de carne deliciosa e enorme, para aplacar  um pouco a fome e o que já bebemos.

Tudo isso no meio da Cordilheira, com uma paisagem maravilhosa, com um papo superanimado. Para as crianças, nenhuma atividade. Então, explicamos a eles como se faz um vinho e deixamos as câmeras de foto para que eles se divertissem um pouco.

No final, ainda compramos azeite de abacate, também produzido na vinícola. E dos nossos signature wines trouxemos garrafas extras. A tua garrafa está no preço. Se quiseres fazer outras extras, pagas em separado. 

Gastamos em torno de R$ 250,00 ao todo (visita, 3 garrafas extras do nosso assemblage e um azeite de abacate)*. Mas trouxemos conosco uma experiência que não tem preço!

Graças ao Juan vivenciamos esta experiência diferente, que vamos levar para o resto de nossas vidas. Se fores ao Chile, reserva um dia para visitar esta vinícola, pois vale muito a pena!

Salud!




* o preço do tour não está incluído nesse valor

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Nosso tour de vinhos no Chile II - Viña Indómita


A visita à Vinícola Indómita aconteceu bem por acaso. Nosso tour era privado e naquele dia tínhamos previstas duas degustações, uma na ida para Isla Negra e outra na volta.

Elegemos, então, a Matetic, como contei aqui e depois iríamos em outra, cujo nome agora não lembro. Estava agendado. Mas custamos muito a encontrar a Matetic, já que o Juan, nosso guia, nunca tinha ido até lá. 

Depois, nos demoramos bastante tempo em Isla Negra (não vá lá correndo!), como contei aqui, e acabamos perdendo a hora da vínícola reservada.

Só que na volta para Santiago, a gente passava pela Indómita, linda, imponente no alto do cerro e conseguimos fazer uma visita lá, já bem no final da tarde. Ela fica no Valle do Casablanca e pertence ao proprietário das Lojas Fallabella, uma 'Renner' deles lá, que resolveu variar seus investimentos.

Ao contrário das outras que visitamos, a Indómita produz comercialmente, como a Concha y Toro. Se não me engano, eu não anotei, a produção é de um milhão de litros de vinho por ano. É um volume considerável, né?




Depois da visitação ao setor de produção e à adega, passamos aos trabalhos árduos.




Os vinhos são o Indómita Reserva, o Indómita Select Varietal (tintos:  cabernet sauvignon, carménère e merlot, e brancos: chardonnay e sauvignon blanc).

Há um restaurante, também, e pode ser agendada a visita com almoço.

Mas o mais legal é que a vinícola é child friendly: tem um parquinho simples para a criançada se divertir, enquanto os pais fazem a degustação. Mas por ser na beira do lago, imprescindível a presença de um adulto por perto (serviço que eu não sei se eles oferecem). Para nós, Tânia, a guia, ficou com as crianças no parquinho enquanto a gente degustava bons vinhos. 






O visual é lindo, né? E a luz estava perfeita!

No próximo post, a maior surpresa dessa viagem, nossa última bodega. Espetacular!



domingo, 8 de setembro de 2013

Nosso tour de vinhos no Chile 1 - Matetic



Uma viagem dentro de outra: o objetivo era levar os pequenos para conhecer e desfrutar da neve e de tudo o que Santiago oferece para os pequenos. Mas as crianças grandes também mereciam atenção e, por isso, montamos um pequeno roteiro por vinícolas chilenas diferentes daquelas mais conhecidas, como a Concha y Toro, por exemplo.

A vinícola Matetic, fundada em 1999, é totalmente diferente das outras que já conhecemos. Está situada no Valle de San Antonio (cerca de 120 km de Santiago), em um lugar de ímpar beleza.

Produz os vinhos Matetic, EQ e Corralillo, com enfoque para a cepa Syrah. Entretanto, produz excelentes brancos, também. Não sou fã de vinho branco, mas não me contive e trouxe duas garrafas da EQ Sauvignon Blanc, pois o achei maravilhoso.

Mas o que diferencia mesmo esta vinícola, que a torna atrativa, é a forma como o vinho é produzido. Eles implantaram o conceito de agricultura orgânica e biodinâmica, como eles explicam no saite:

“Un sistema de manejo orgánico, no es uno que utiliza ciertos métodos o sustancias y evita otros, sino que es una granja cuya estructura se forma en la imitación de la estructura de un sistema natural que tiene la integridad, la independencia y la dependencia benigna de un organismo “Wendell Berry,” El don de la Buena Tierra”
La viticultura orgánica evita el uso de productos químicos sintéticos y utiliza métodos naturales como la rotación de cultivos, la aplicacion abonos naturales para mantener la salud del suelo, así como los métodos naturales para el control de malezas, insectos y otras plagas.
En lugar de utilizar fertilizantes, herbicidas y pesticidas, nuestro modelo de manejo se fundamenta en la aplicación de compost, favorece las relaciones depredador-presa, y en las relaciones que establecen los animales que viven en nuestro estado, todo con la finalidad de mantener nuestro viñedo sano y equilibrado.
Para el control de algunas enfermedades fungosas que afectan a la vid se considera la aplicación de elementos de mundo mineral, como el azufre y elementos del mundo orgánico, como son los hongos que combaten la botrytis y oidio."

"El término biodinámico proviene del griego bios (vida) y dynamis (energía) y significa que este método trabaja de acuerdo con las energías no en el sentido físico de la palabra, sino el místico que crearían y mantendrían la vida, buscando una relación que se supone correcta entre el hombre y la tierra.

El método biodinámico propone ciertos principios para asegurar la salud de la tierra y de las plantas y procurar una nutrición sana para los animales y el ser humano:
La Agricultura Biodinámica genera la fertilidad de la tierra por medio de métodos naturales. Para ello, desarrolla métodos específicos de producción de abonos.
Propone un agro sistema agrícola y pecuario menos dependiente de factores externos como recursos y servicios.

Cuida la capacitación del agricultor y su familia, buscando un equilibrio sostenible con los recursos naturales.
 La Agricultura biodinámica o biológico-dinámica es un sistema agrícola ecológiEl término biodinámico proviene del griego bios (vida) y dynamis (energía) y significa que este método trabaja de acuerdo con las energías no en el sentido físico de la palabra, sino el místico que crearían y mantendrían la vida, buscando una relación que se supone correcta entre el hombre y la tierra.


 El método biodinámico propone ciertos principios para asegurar la salud de la tierra y de las plantas y procurar una nutrición sana para los animales y el ser humano:



La Agricultura Biodinámica genera la fertilidad de la tierra por medio de métodos naturales. Para ello, desarrolla métodos específicos de producción de abonos.
Propone un agro sistema agrícola y pecuario menos dependiente de factores externos como recursos y servicios.
 Cuida la capacitación del agricultor y su familia, buscando un equilibrio sostenible con los recursos naturales.


La Agricultura biodinámica o biológico-dinámica es un sistema agrícola ecológico sostenible que incluye muchas de las ideas de la agricultura ecológica o orgánica, pero es anterior a ese término. En 1924, un grupo de agricultores preocupados por el futuro de la agricultura pidieron la ayuda a Rudolf Steiner, quien respondió con una serie de lecciones de agricultura.
 Éste fue el origen de la agricultura biodinámica, que ahora se practica en gran parte de Europa, Norteamérica y Asia.co sostenible que incluye muchas de las ideas de la agricultura ecológica o orgánica, pero es anterior a ese término. En 1924, un grupo de agricultores preocupados por el futuro de la agricultura pidieron la ayuda a Rudolf Steiner, quien respondió con una serie de lecciones de agricultura. Éste fue el origen de la agricultura biodinámica, que ahora se practica en gran parte de Europa, Norteamérica y Asia.


O que mais me chamou a atenção foi que a colheita da uva é feita manualmente e são mulheres que separam os grãos do cacho e que selecionam os melhores para produzirem o vinho. 

Assim, depois de visitarmos a Vinícola, cuja arquitetura foi desenhada para atender a estes conceitos de biodinâmica, passamos à sala de degustação. Para os pequenos viajantes não havia nenhum atrativo.




Tim-tim!


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Família Zuccardi - Mendoza



Quando estivemos em Mendoza fomos visitar esta bodega, a da Família Zuccardi, que fica nos arredores da cidade. Na chegada, após breve relato da história da família e da Bodega, somos levados ao pátio, iniciando-se a visitação à área de produção, em que nos é explicado todo o processo de produção.



Cada visitante recebe uma taça de cristal para as degustações, que ocorrem durante esse processo e também ao final, junto à adega.


Nós, por exemplo, podemos degustar um vinho que fazia 10 dias, mais ou menos, que estava no tanque de aço, em processo de fermentação. 

Interessante notar que eles possuem dentro da vinícola uma estação experimental, em que produzem pequenas quantidades de vinhos de cepas diferentes, que estão sendo trazidas da Europa e plantadas em solo argentino, para ver como se adaptam. Nós provamos um vinho muito tânico, óbvio, da cepa Marsellan, que havia sido recém colhida.


Após esta etapa, somos levados pelo meio do parreiral até o restaurante. Pelo caminho, pudemos observar diversas espécies de uvas, tais como Torrotés (que resulta num excelente vinho branco)...




... Sauvignon Blanc, também usado para a produção de espumante...



... Malbec, a mais tradicional cepa argentina, etc.




Ao final da caminhada, somos recebidos neste recanto, que fica no meio do parreiral para um delicioso almoço, em que tudo é produzido no local. Ah, também há a degustação de azeite de oliva, que será tema de outro post.



Um belo lugar, não? ¡Salud!