sexta-feira, 27 de julho de 2018

Citytour em Recife e Olinda



Quem me conhece sabe que não gosto de nada pronto em viagens, especialmente aqui no Brasil. Prefiro sempre fazer os passeios por conta e ir onde eu realmente me interesso em ir. Mas desta vez optei por comprar um citytour por ser mais prático. Estávamos entre 6 pessoas e, se alugássemos um carro, eu seria a motorista o tempo inteiro.



Começamos o tour pela praça do Marco Zero, no Recife Antigo. Os prédios aí da foto foram construídos ao arrepio da lei (por se tratar de Área de Preservação Permanente e de Marinha) e são extremamente modernos, contrastando com a arquitetura antiga da região.



Recife é considerada a Veneza Brasileira, pois são diversas pontes interligando as bordas dos Rio Beberibe e Capibaribe. A cidade é muito bonita (para o meu gosto, uma das mais bonitas cidades brasileiras).



Desde a Praça do Marco Zero (foto abaixo), vê-se o Parque das Esculturas, criado com peças de cerâmica de Francisco Brennand. Essa torre mais alta é a Coluna de Cristal. A instalação foi inaugurada em 2000, em homenagem aos 500 anos do Descobrimento do Brasil.


Depois, a caminhada segue pela Rua do Bom Jesus, antiga rua dos Judeus, que abriga a mais antiga mesquita brasileira. As casas multicoloridas, de arquitetura colonial, dão o tom da região.





Visitamos a Embaixada dos Bonecos Gigantes, tradicional bloco de carnaval de Olinda. Ali, pudemos ver os bonecos que desfilam durante o carnaval pernambucano. O ingresso não está incluído, mas é bem baratinho.




Depois, visitamos o Paço do Frevo, um museu totalmente dedicado a este ritmo regional, tombado como patrimônio imaterial do Brasil. Além dos personagens e de uma apresentação de frevo, há também outros folguedos, como o Guerreiro e Boi Bumbá.




Visto isso, seguimos para Olinda, para o Alto da Sé, de onde se tem essa visão do mar. E onde seu fundador, Duarte Coelho Pereira, teria suspirado a famosa frase: "Oh, linda situação para se construir uma Vila".




Após visitar a Catedral e o Paço da Catedral, almoçar ali no alto da ladeira, descemos a principal delas e passamos em frente à Igreja do Carmo, uma das muitas que existem por lá.



No retorno para Recife, visitamos uma Cachaçaria, a Carvalheira. A cachaça aqui produzida já foi premiada diversas vezes. Mas este é mais um dos muitos engodos de um citytour. Para nós, desnecessária esta parada...


E o passeio terminou, claro, no Centro de Turismo de Recife, uma espécie de mercado público do artesanato pernambucano. Este prédio serviu como cadeia antigamente e, hoje, cada cela abriga uma lojinha. Este passeio é muito legal. Tem muita coisa bonita, com preços bons.


Depois daqui, o ônibus nos levou a um shopping (?!) da cidade... Enfim, esta foi a terceira vez que estive no Recife, e só contratei este passeio pela praticidade de o pai e a mãe conhecer um pouquinho do local. Mas, mais uma vez, entendo desnecessário e chato um citytour nestes moldes, de ver o que a empresa quer que tu vejas e de fazer comprar aquilo que eles querem te vender (porque o guia ganha comissão). Eu sei que é o trabalho deles, mas eu acho muito chato e desagradável...



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