Chegou o dia de vir embora, mas nosso ônibus partiria da Estação do Retiro somente às 19h45. Não tínhamos conseguido o late check out no apartamento, então tínhamos duas opções: saíamos ao meio-dia rumo à estação para deixar as coisas num guarda-volumes, para podermos passear ou contratávamos uma van para passear durante o dia e, ao final, desembarcar na estação para começar a viagem de volta. Como o passeio do Tigre, com a Draco Viajes foi ótima, entrei em contato com a Sílvia Albini (silvia@draco-viajes.com) novamente e ajustamos o preço.
Ela nos apanhou ao meio-dia no apartamento e nos levou para passear. Inicialmente ela nos propôs um citytour normal, mas já tínhamos visto quase tudo. Pedimos a ela algo diferente. Após conversarmos, começamos o passeio pelo centro cívico: Casa Rosada, Catedral, Praça de Maio. Depois de perceber os anseios do nosso grupo, ela nos levou para o Manzana de las Luces, que é uma quadra inteira pertinho da Praça de Maio, formada pelas ruas Bolívar, Moreno, Perú y Alsina, que conta um pouco sobre a história de Buenos Aires.
Os jesuítas quando chegaram em Buenos Aires delinearam essa área para construírem a sua casa, uma igreja e uma escola. O objetivo, como se sabe, era evangelizar os índios que ali habitavam. Tem este nome porque dali irradiavam muitas ideias a partir das instituições culturais (biblioteca, universidades, etc.) que ali existiam em 1821, quando este nome foi citado pela primeira vez em um jornal.
Compramos o ingresso para a visita guiada, que começa dentro do prédio. Nessa sala funcionou a primeira câmara dos deputados (Sala de los Representantes).
Logo depois, visitamos os famosos túneis de Buenos Aires, com mais de 400 anos de construção. Infelizmente não é possível andar por eles. Mas se sabe que eram utilizados para defesa da cidade, comércio e comunicação, pois uniam diversos prédios.
Após, estivemos na Iglesia San Ignácio, também chamada de Templo de las Luces, foi construída a partir de 1686.
Em frente à Igreja, visitamos a primeira livraria de Buenos Aires, a Librería del Colégio, com suas estantes originais. Atualmente seu nome é Librería de Ávila e eu recomendo uma visita em seu interior.
Se você está fazendo o roteiro sozinho, com os audioguias como já contei aqui, esta é a placa que fica no chão, indicando o número do circuito e a faixa que você deve escutar.
Dentro do Manzana de las Luces há um bistrô bem decorado, que serve almoço e café. A gente almoçou ali e apesar de estar vazio, a comida demorou. Além disso, o prato do dia era um mix de saladas e um pedacinho de picanha torrada. Achei caro o custo-benefício, então não recomendo.
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