domingo, 6 de janeiro de 2013

Roteiro Cívico em Brasília - Parte 3





O Congresso sediou-se no Rio de Janeiro, da Independência até 1960. A partir de 1926, o Palácio Tiradentes abrigou os trabalhos do Congresso Nacional. Em 1960, houve a transferência para Brasília, e desde então o Congresso Nacional opera no Palácio Nereu Ramos. Como a maioria das construções oficiais brasilienses, o edifício do congresso foi projetado por Oscar Niemeyer, que segue o estilo da arquitetura brasileira moderna.

A semiesfera à esquerda é o assento do Senado, e o hemisfério à direita é o assento da câmara dos deputados. Entre eles há duas torres dos escritórios. O congresso ocupa também outros edifícios vizinhos, alguns deles interconectados por um túnel.

O edifício é situado no meio do Eixo Monumental, a principal avenida da capital brasileira. Na frente dele há um grande gramado, onde acontecem passeatas, protestos e outras manifestações públicas. Na parte de trás do edifício, se encontra a praça dos Três Poderes, onde estão o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.




Em 6 de dezembro de 2007, o Iphan decidiu pelo tombamento da estrutura arquitetônica do Congresso Nacional. O prédio está compreendido no patrimônio da Unesco, como peça urbanística do Plano Piloto de Brasília, desde 1987.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Congresso_Nacional_do_Brasil)

Logo na entrada (que só é permitida de bermuda aos finais de semana), passa-se pelo detector de metais e se ingressa no Salão Negro, que une as duas casas legislativas, já que nosso sistema é bicameral. 

À direita, a Câmara dos Deputados.


À esquerda, o Senado Federal.



Ao fundo, as bandeiras dos Estados por ordem de criação.





 E aqui a primeira surpresa: recebemos material de distribuição gratuita do Congresso e a Valentina recebeu um material voltado para crianças. Foram algumas revistinhas do Plenarinho e sua turma. Brasília está preparada para receber crianças. Adorei isso.

No horário marcado, começamos a visita guiada. Em primeiro lugar, após o Salão Negro, o Salão Verde do Congresso Nacional, que fica na frente do acesso dos Deputados ao Plenário Tancredo Neves. Muitas obras de arte enfeitam o amplo espaço.


Após, o Salão Azul, do Senado Federal. Abaixo, o acesso interno ao Plenário.


Depois, segue-se por um túnel, chamado de Túnel do Tempo, que dá acesso ao anexo das Comissões Temáticas e ao pequeno museu, onde se guarda a primeira mobília da Casa Legislativa.


Completando a visita, entramos no Plenário do Senado Federal, cuja cor azul lembra a nobreza. Aqui apenas a TV Senado tem acesso. Pessoas do povo só podem entrar de mãos limpas e, conforme a pauta, a sessão corre em sigilo. São assuntos de Estado os aqui tratados.





Para finalizar, visitamos o Plenário do Congresso Nacional, onde também é limitado o acesso. Interessante notar que, ao passo que no Senado cada senador tem o seu lugar certo, na Câmara isso não ocorre. Aliás, nem tem mesa para todo mundo.



Apesar de não concordar com muita coisa que aí se decide e nem com o comportamento de muitos, trata-se de um lugar importante, onde se decide os rumos do País, seja para o bem ou para o mal. Eu gostei de conhecer. E você, gostaria também? Digo que vale a pena. Ah, o acesso é gratuito.

Esta é a turma do Plenarinho.



2 comentários:

  1. Desde que fiz um trabalho da faculdade sobre Brasília, quero muito conhecer!

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    1. Oi, Fernanda. Obrigada pela visita. Sim, Brasília é bem legal. Tem muito a ver e a fazer. Mas vai muito além do roteiro cívico. Se você pesquisar por Brasília aqui no blog, vai ver que tenho dicas de outros passeios e de restaurantes, tb. bj

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