Dia de visitar o Faunía, el parque de la naturaleza, em Madri. O Jaime não foi com a gente porque o perrengue pegou... esquecemos na garagem do hotel de Segóvia uma sacola com os brinquedos da Valen e, após confirmarmos que estava lá, o Jaime pegou o trem e fez um bate-e-volta para recuperar as compras que ela havia feito tanto na Disney Paris, como ao longo do nosso passeio. Ele levou a chave do apartamento com ele. Então, quando eu saísse e batesse a porta, estaria literalmente na rua. Era preciso me certificar de tudo.
Enquanto isso, eu e a Valen pegamos o metrô rumo à estação Valdebernardo, na linha 9, para visitarmos o Faunía, um zoo que também trabalha com pesquisa e recuperação de animais machucados.
O Jaime tinha o chip espanhol no celular dele, mas eu dependia do wi-fi, que não tinha lá. A comunicação, portanto, era meio complicada. Ok, eu poderia utilizar mensagem de texto ou, em caso de necessidade, telefonar para ele.
Quando chegamos na estação, não sabíamos para que lado sair, já que não há uma indicação para Faunía, mas sim para Parque de la Naturaleza, que é a mesma coisa. Mas eu não sabia. Subi e perguntei a uma simpática senhora onde era o parque e ela prontamente me explicou. Pernas para que te quero, fomos nós andando até a entrada principal.
Para facilitar, já lhes digo: desceu do trem, vindo de Madri, sai para o lado esquerdo (a estação é ao comprido, então, não tem erro). Subiu a escada, vai até uma rua larga que tem (é a única), dobra a esquerda e vai até o fim. Quando acabar, o portão fica logo em frente.
Ingressos na mão (junto com um pacote de comida para alimentar lêmures), ingressamos. Tiramos uma foto e seguimos o roteiro proposto pelo mapa.
Começamos pelos animais da fazenda, depois dragões de comodo e répteis, aves, aquário, anfíbios, dinossauros, etc. O lugar é muito bonito, bem organizado. Tem diversas atividades para crianças, todas pagas à parte.
O problema maior, no nosso caso, foi que, como era inverno, todos os quiosques ao longo do caminho estavam fechados. Então, nem água e nem o que comer tínhamos. Caso quiséssemos, teríamos que retornar quase na entrada, no restaurante principal. Seguimos sempre em frente, mesmo com fome.
Vimos os técnicos alimentarem os pinguins e responderem a perguntas dos que ali estavam assistindo. Uma interação muito legal.
Mas o momento mais legal da visita, e também um dos mais legais da viagem toda, foi quando paramos para alimentar os lêmures. Eles vieram de bando e comeram na nossa mão.
São uns fofos e muito rápidos, também. A patinha era fofinha e gelada e, enquanto uns comiam, outros cuidavam do movimento. São muito atentos.
Dali, seguimos para o restaurante onde comemos algo. Pegamos nossa foto e retornamos a estação. A estas alturas, não sabia se o Jaime já estava em casa e nem se tinha dado tudo certo. Quando sentei na estação para esperar o metrô, chegou uma mensagem dele dizendo que estava tudo certo, que já estava em casa nos esperando. Estava, obviamente, aflito para saber de nós e do nosso passeio. Cerca de 45 minutos depois, nós chegamos também. Foi um alívio tão grande nos encontrarmos de novo, que só um bom vinho para relaxar.
O parque funciona diariamente, a partir das 10h30min. Os ingressos podem ser adquiridos na hora ou pela internet. São muitas as atividades que o parque oferece. Reserve um dia inteiro para ele. Você vai se divertir.
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