* Post atualizado em maio/16.
O Sítio Arqueológico de São Miguel das Missões integra, desde 1983, a lista de Patrimônio Cultural da Humanidade da UNESCO, juntamente com as Ruínas de San Ignácio Mini (matéria de outro post), Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto e Santa María Mayor (todas na Argentina) e Trinidad (Paraguai).
A Redução de São Miguel Arcanjo foi edificada no século XVIII, entre 1735 e 1745 pelos índios guaranis. Os blocos de arenito eram trazidos de uma distância superior a 20km.
A Igreja, de estilo barroco, possuía 3 naves separadas por duas arcadas e cinco altares com imagens de santos. A redução integrava os Sete Povos das Missões e é a mais bem preservada no RS. Consta na lista do 1000 lugares para se conhecer antes de morrer (livro de Patrícia Schultz, Ed. Sextante, p. 434). Na torre havia 5 sinos.
A Cruz Missioneira foi trazida pelos Padres Jesuítas para as Américas. Esta, especificamente, foi esculpida pelos índios guaranis em um bloco de arenito e integra o Sítio Histórico.
À noite, há um espetáculo de Som e Luz que conta a história do local. Vale a pena assistir, ainda mais agora que inaugurou um show totalmente digital e remasterizado.
Há também um museu (projetado por Lúcio Costa) com imagens sacras. As peças são uma mistura do barroco europeu com traços indígenas. Após o temporal que destruiu o museu, as peças estão expostas no Hotel Tenondé.
Em janeiro deste ano, como estava com a Valentina, contratei uma guia (ali na Secretaria de Cultura, a Bernadete - +55 (55) 96058686, que integra a Associação de Guias de Turismo as Missões) que nos acompanhou, mesmo sob muita chuva, durante duas horas. Com ela, vi o sítio arquelógico por outros olhos. Recomendo.
Para hospedagem, recomendo Hotel Tenondé, que pode ser reservado pelo Booking aqui. Visite a página oficial do hotel aqui.
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