Este foi o trajeto que fizemos para irmos de FW até Foz do Iguaçu, passando pela Argentina. A distância diminui sensivelmente e as estradas são muito superiores às brasileiras. Sem contar o trânsito, que é inexistente...
Voilà, saímos de FW seguimos até Irai e passamos a ponte do Rio Uruguai para Santa Catarina. Seguimos em frente até encontrarmos a BR-282. Neste trevo, pegamos à esquerda, na direção de São Miguel D'Oeste. Dali, seguimos até a fronteira com o Paraná. Já na BR-280, pegamos à esquerda, na direção de Bernardo de Yrigoyen.
Atravessamos a fronteira e fizemos os trâmites aduaneiros. Ali, conhecemos um brasiguaio que estava indo para o Paraguai e se ofereceu para nos mostrar o caminho. Meio desconfiada, perguntei-lhe o roteiro e confirmei com o guarda. Tudo certo.
Da aduana, saímos à direita para pegar a Ruta 101. Por ela fomos até Andresito, passando por San Antonio. Esta estrada é ótima, apesar das curvas. O pavimento parece um tapete e não tem movimento. Dá para andar legal.
Ao chegarmos em Andresito, em razão de que a Ruta 101 dali para adiante não é pavimentada, pegamos a Ruta 19, até Wanda. Em Wanda, a gente atravessa a cidade sempre na mesma avenida até que ela termine, já na Ruta 12.
Quando chegamos no trevo de acesso à Ruta 12, pegamos para a direita, no sentido de Puerto Iguazú. Dali em diante a estrada é melhor ainda - e mais habitada. Um pouco antes de Puerto Iguazú tem um posto da Gendarmería Argentina. Eles nos pararam, perguntaram se estava tudo bem e nos mandaram seguir.
Chegando em Puerto Iguazú, pegamos para a direita para sairmos direto na Ponte Tancredo Neves e entrarmos de volta no Brasil. Para fazer a migração não é preciso nem sair do carro, porque são uns guichês. Achei muito bem organizado. Rapidinho estávamos na terrinha de novo.
O trajeto é tão bom que na volta o repetimos, sem a ajuda do brasiguaio. E não nos perdemos em nenhum momento.
Se o trecho argentino foi maravilhoso, o brasileiro foi um estresse só. Cheio de caminhões, carros, aranhas e afins. Sem contar a estrada, que é ruim, perigosa e, em alguns momentos, sem acostamento.
Conclusão: mesmo que se tenha que providenciar Carta Verde (e se o seguro do teu carro é para a América do Sul não é preciso) e ter 2 triângulos, vale a pena.
De resto, confira aqui e aqui os documentos necessários para se dirigir na Argentina. Não existe a necessidade de cambão, mortalha, kit de primeiros socorros (embora a gente tenha levado o cambão e o kit).
Aqui está a lei argentina, cujo artigo 40 diz o que é necessário para dirigir lá. Sugiro ao leitor que imprima e leve consigo para eventualidades.
Buen viaje a usted!