sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Litoral de Pernambuco e de Alagoas em 5 dias: é possível?



Essa viagem simplesmente aconteceu: após um período de mudança por que passei, ainda tinha uns dias de férias e me dei conta que eu não tinha - e precisava muito, muito, muito - de uma toalha de filé para a minha mesa da cozinha. Imediatamente comecei a pensar em quem estaria de viagem para o Nordeste para me trazer a encomenda. E lembrei de uma amiga que iria para o Recife para cumprir um compromisso particular.

Imediatamente entrei em contato com ela e, ao verificar o roteiro dela, vi que se encaixava per-fei-ta-men-te nos meus últimos dias férias. Resolvi ir junto e buscar a toalha que queria.

Como os pais dela iriam também e a ideia era alugar um carro, a viagem teria de ser de mochila. Ainda bem que lá faz verão, né? Pela primeira vez na vida viajei assim:

 

 Óbvio que o chimarrão não poderia faltar. Mas era só um por dia, pois não tinha como levar mais erva-mate. Melhor isso do que ficar 5 dias sem tomar um! :)

Uma das melhores sensações foi descer do avião e não ter que ficar esperando a bagagem na esteira, sem ter a certeza se ela virá ou não! Liberdade total!

Saí de Porto Alegre no dia 06 de março de 2014, rumo à capital de Pernambuco. Já cheguei lá ao cair da tarde, tendo me juntado aos amigos que já estavam lá desde o dia anterior.

No Recife, a gente se hospedou em um hotel simples na Praia da Boa Viagem, perto do mar, na principal avenida. O hotel está em reformas, imagino. A aparência não era das melhores, mas os quartos até eram bons, o ar funcionava e tal. Entretanto, lençois e toalhas não eram das melhores e o atendimento muito ruim, assim como o sinal da internet, que só funcionava na portaria! E hotel sem internet wi-fi definitivamente não dá, né? O café da manhã era razoável. Isso é que dá querer economizar... Por outro lado, fiquei menos de 12h lá. Então não dá p reclamar, né? Mas também não indico!

Cumprida a agenda, entramos no carro e seguimos rumo ao sul. Nosso destino, naquela sexta-feira (07/03/14), era Porto de Galinhas. Fazia 12 anos que eu estivera lá com essa mesma amiga e tinha muita vontade de voltar. Depois de um belo dia de praia, a hospedagem foi na Pousada Recanto do Cajá, que vai ganhar post próprio. 



No sábado, 08, seguimos para Alagoas pela PE-38 e depois pela PE-60. Quando se entra no Estado de Alagoas, a estrada passa a se chamar BR-101. Por ela seguimos rumo ao sul até chegarmos em Maragogi, onde decidimos almoçar.


Naquele dia, ainda, tínhamos por objetivo visitar a Praia do Patacho, considerada a 5ª praia mais bonita do Brasil, segundo o Guia Quatro Rodas. Para chegarmos lá, atravessamos de balsa o Rio Manguaba.

 


 Ao entardecer, chegamos ao nosso destino, Porto da Rua, onde ficamos hospedados na Pousada das Acácias, que estava sem sinal de telefone e, por consequência, de internet havia dois dias... Mas nada é tão ruim que não possa piorar... Contarei na sequência como foi o nosso pernoite noite por aqui...


Para o domingo, 09/03, prevíramos a volta para Pernambuco. Nosso objetivo era Olinda, onde pernoitaríamos. A estrada, com alguns buracos e muito movimentada, era linda em alguns momentos. Sim, voltamos pelo mesmo caminho. Era o mais rápido.



Chegamos à noite em Olinda. Sim, eu sei que são pouco mais de 200 km, mas a gente estava de férias e curtindo os recantos por que passamos. Entramos em todas as praias cujas placas nos instigaram a conhecer. Paramos em bancas na beira da estrada e nelas compramos frutas, sequilhos, cocadas, etc.

Não tínhamos muita programação e nem compromisso com horário. Sabíamos, apenas, que na segunda-feira de tarde tínhamos que estar no aeroporto de Guararapes para voltarmos à realidade.

Curtimos cada uma das praias e dos vilarejos que conhecemos. Não havia ninguém cobrando tempo de visita ou horário de reembarque. Estávamos por conta. E que maravilha é poder viajar assim...

Abaixo o nosso roteiro com as praias que visitamos, imagem e rota traçada no Google Earth. Porém esta ferramenta não reconhece travessias de balsa. Então, no mapa abaixo está em vermelho o que efetivamente fizemos, deixando de lado a 'alça' proposta pelo aplicativo.





Acompanhe nos próximos posts um pouco mais dessa aventura, que foi curta, porém intensa!

E a toalha de filé? Ah, já vais descobrir se ela coube ou não na mochila.

Até mais!


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