Mostrando postagens com marcador Teatros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Teatros. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ópera de Arame - Curitiba/PR


A Ópera de Arame, construída em tubos de aço e estruturas metálicas com cobertura transparente onde antigamente funcionava uma pedreira, é circundada por um lago artificial. O autor do projeto é Domingos Bongestabs. Aqui muitos espetáculos importantes já aconteceram. Foi a segunda vez em que lá estive e, novamente, não pude visitá-la internamente, pois estava fechada para reformas. Conforme pude apurar, estavam trocando a cobertura.


Fica ao lado da Pedreira Paulo Leminski, que estava sendo preparada para um evento e, igualmente, não pudemos visitar desta vez. É ponto de parada do ônibus de turismo.


O teatro, inaugurado em 1992, acomoda mais de 1500 espectadores. Trata-se de emblemático símbolo de Curitiba, ao lado do Jardim Botânico e outros parques.



A visita ao seu entorno já vale, pois o local é de uma beleza singular.

Até a próxima!




domingo, 8 de julho de 2012

Teatro Colón - Buenos Aires


O Teatro Colón é um espetáculo a parte em Buenos Aires. Construído em 1857, funcionou até 1908, quando as atuais instalações foram inauguradas, nas proximidades da Plaza de Mayo.  Após mais de 20 anos em obras, e com diversos arquitetos comandando as obras, foi inaugurado com a Ópera Aida, de Giuseppe Verdi.

Depois de um período fechado para reformas, o Teatro foi finalmente reaberto em 2010.

A sala principal é em formato de ferradura e acomoda cerca de 3500 pessoas ao todo. Em se tratando de acústica, é o terceiro melhor do mundo, perdendo para a Ópera de Viena e para a Opera de Paris, somente.

Possui, em seu hall, vitrais importados da Europa. E na abóbada superior da sala principal há uma cúpula pintada por Raúl Soldi. Interessante que sobre a cúpula existem lugares para alguns cantores, dando a impressão, para quem está assistindo, que o canto provém do céu.

No segundo andar, há uma sala inspirada no Salão dos Espelhos, do Palácio de Versailles. Ali acontecem pequenos concertos. Dizem que nos áureos anos de Buenos Aires era nesse salão que tudo acontecia. E as pessoas que o frequentavam tinham que saber que aquelas poltronas era estilo Luis XV e que eram originárias de Paris. Caso contrário, o seu interlocutor, notando a ignorância, afastava-se para conversar com pessoas mais cultas. Nessa mesma época, os empresários mandavam os filhos para estudar em Paris. Mas na verdade eles iam para aprender os modos dos parisienses para depois imitá-los em Buenos Aires.

Além de espetáculos pagos, há concertos com entrada livre, também. Infelizmente não tivemos sorte, pois não conseguimos mais ingressos para essa apresentação.

O Teatro, que se localiza entre as ruas Cerrito, Viamonte, Tucumán e Libertad, bem no Centro de Buenos Aires, perto do Obelisco, pode ser visitado. As visitas guiadas saem de 15 em 15 minutos e há, inclusive, em inglês e português em alguns horários específicos. Saiba mais aqui. Os preços estão atualizados (julho 2012).

Antigamente, na visitação estavam incluídas as oficinas, porque tudo o que é preciso para um espetáculo é produzido no próprio Teatro. Existe a oficina dos cenários, da produção de roupas, de sapatos, etc. Entretanto, atualmente, esta visita não está permitida, porque as oficinas estão em reformas. Acredita-se que para 2013 reiniciará o programa de visitas aos talleres. Inclusive, segundo nos informaram, serão duas visitas diferentes: uma a do Teatro, outra a dos talleres

Como eu conheci o Teatro há muitos anos, posso dizer que vale a pena visitar ambos. São 3 andares de subsolo só de oficinas. E eles avançam sob a Calle Cerrito, chegando inclusive na 09 de Julio. Mas isso somente será possível no próximo ano. Se o calendário das obras for cumprido.








segunda-feira, 28 de maio de 2012

As 7 Maravilhas do Rio Grande do Sul



Agora a lista daquelas edificações que são obra do homem e não da natureza. A ordem igualmente não importa. E, claro, muitos outras construções belíssimas existem ao longo do nosso Estado. Mas escolhi só 7...

A primeira que me veio a cabeça, as Ruínas de São Miguel.


O Castelo de Assis Brasil, escondido lá nas Pedras Altas. Um local que merece - e deve - ser preservado para ser visitado.


A conhecida Ponte do Guaíba, em Porto Alegre, que já está tão defasada...


Antonio Prado e seu belo casario italiano. O centro está completamente tombado pela sua importância histórica.


 O Theatro 7 de Abril, em Pelotas, o mais antigo do Estado.



Quem é da zona sul do Estado ou quem já esteve na maior praia do mundo, o Cassino, na cidade portuária de Rio Grande, já andou de vagonetas, essa espécie de jangada com rodas, que entra mar adentro em trilhos sobre os molhes.


E a belíssima Catedral de Santo Ângelo.

Quem sugere outros pontos de interesse?




sábado, 13 de agosto de 2011

Theatro José de Alencar - Fortaleza/CE






A chegada do navio inglês Gregory a Fortaleza, no dia 11 de abril de 1908, marca o início da construção do Theatro José de Alencar, afinal, em seu depósito, estava a estrutura de ferro fundido que pesava 160 toneladas e que é sua principal característica, o que o torna importante marco arquitetônico.

Inaugurado em 17 de junho de 1910, o José de Alencar apresenta uma salada de estilos arquitetônicos, o que o torna uma obra singular. O conjunto é formado por dois blocos interligados no jardim. No primeiro deles, ficam a entrada principal e o foyer, em estilo neoclássico, com adornos rebuscados. O segundo, destinado ao palco e à platéia, é um raro exemplo de arquitetura em ferro fundido, em que predominam curvas caprichosas e elegantes da art noveau francesa. "O ferro fundido é a base de outras construções conhecidas, como a Estação da Luz", conta J.C. Serroni. A estrutura de ferro foi toda fundida em Glasgow, na Escócia. A empresa responsável, Walter MacFarlane & Company, orgulhou-se a tal ponto da obra que passou a exibi-la em seus catálogos, com reproduções detalhadas.


Originalmente, o José de Alencar era um teatro aberto. Toda a área que circunda a platéia abria-se para o exterior, para aproveitar a ventilação ambiente. Como na época a área era praticamente desabitada, não havia barulho externo que atrapalhasse os concertos. O desenvolvimento de Fortaleza, porém, criou uma série de empecilhos para a manutenção dessas vantagens originais. As construções que agora rodeiam o teatro impedem a devida circulação de brisa, além de contribuir com muito mais barulho. Assim, apesar das críticas, as áreas abertas foram cobertas com vidro para isolar a acústica do teatro, além de possibilitar a instalação de um sistema de ar condicionado.

No início do século, ao fazer o projeto arquitetônico do Theatro José de Alencar, o capitão Bernardo José de Mello imaginou um teatro - jardim.Mas o jardim mesmo só foi construído anos depois da festa de inauguração, na reforma de 1974 a abril de 1975. Ele ocupa todo o espaço vizinho ao Theatro, pelo lado leste, onde havia antes um prédio que primeiro abrigou o Quartel de Cavalaria e em seguida o Centro de Saúde. Foi demolido em 1973. O projeto paisagístico é de Burle Marx. Atualmente, o projeto está tombado pelo IPHAN. A beleza da estrutura metálica dá um toque de requinte ao local, que possui extensa programação cultural durante o ano.