quinta-feira, 11 de abril de 2013

Verona



Assim que desembarcamos em Malpensa, compramos os tickets para o trem rumo à Estação Central de Milão. De lá, imediatamente, seguimos para Verona.

Chegamos na Estação de Verona e tratamos de comprar os tickets para Veneza no dia seguinte e nos informamos acerca dos ônibus urbanos (eu já sabia quais as linhas poderíamos pegar e em que parada tínhamos que descer). 

Seguimos rumo ao Centro Histórico, para o nosso B&B Juliet's House. A nossa casa era um apartamento antigo, mas reformado, muito limpo e organizado. E a Paula uma excelente anfitriã.

Tratamos de fazer um mate e saímos para passear, já procurando um lugar para jantar, pois a noite começava a cair. Escolhemos o Restaurante Maffei, ainda impactados com o câmbio, pelo menu turístico apresentado na porta. Custava 18 euros por pessoa. Entramos. Sentamos. Quando pedimos o menu turístico, o garçom nos disse que à noite era a la carte. E aí começaram os problemas. Pedi uma pasta e o Jaime pediu uma carne. A massa era pouca (apesar de saborosa - era só o primeiro prato!) e a carne estava gelada - crua mesmo! Resultado: pagamos muito caro (cerca de 60 euros por casal) e saímos com muita fome.



Verona é uma cidade medieval, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO por sua arquitetura e arte, e é banhada pelo Rio Adige. 

É palco de uma das maiores tragédias shakesperianas, Romeu e Julieta. Não se sabe se a história é verídica ou não (alguns dizem que foi plagiada de Luigi da Porto), mas a cidade a adotou como sendo. Fato é que existem duas famílias rivais, que durante muitos anos disputaram o poder na cidade, chamadas de Capelletti (no dialeto, Capuleti) e de Montecchi.


A Casa da Giuletta é uma construção medieval, pequena, em que se destaca o balcão usado pelos jovens apaixonados para as suas juras de amor eterno. No pátio, cujo acesso é gratuito, há uma estátua dela em que é obrigatório se tocar seu seio esquerdo para se ter sorte no amor. Obviamente eu fiz, afinal de contas quero garantir a minha sorte (já encontrada, por sinal!).



A outra forma de demonstração de amor é colocar um cadeado (que você pode comprar na lojinha ou  levar de casa) com os nomes dos amantes/namorados nas grades que tem por ali. Ou na vegetação. Não tem dinheiro para isso? Não tem problema. Vale escrever nas paredes, grudar chicletes, band-aids, etc. Vimos de tudo.


 Paga-se ingresso para se visitar a casa por dentro. Trata-se de uma antiga casa, dividida em diversos andares. Visita-se o quarto de Julieta, vê-se suas roupas e as de Romeu. Entra-se no clima dessa história tão romântica e tão triste. Sugiro a leitura dela antes de você embarcar para lá. Assim se sentirá vivendo um pouco dessa estória no momento de sua visita. Sugiro, também, que você assista Cartas para Julieta, que eu já falei aqui.




No último andar, seguindo o roteiro do filme, você pode escrever para que Julieta lhe ajude a encontrar seu grande amor. Você pode depositar nessa caixa de correio ou mandar um e-mail, pois tem 4 computadores à sua disposição.


Após a visita à Casa da Julieta, fomos visitar a Torre dos Lamberti, mas à época este imóvel pertencia aos Montecchi.


Uma caminhada pelo Rio Adagi faz com que a gente se apaixone pela cidade e não queira mais ir embora.



Ao fundo, o Castelo de San Pietro. Abaixo, parte da muralha que cerca Verona antiga.


Mesmo apaixonados por Verona, partimos. Era nosso segundo dia na Itália e ainda tínhamos muito para ver. 

Claro que em Verona tem muito mais para se ver, mas o nosso tempo era curto e optamos por visitar os pontos referidos na obra de Shakespeare. Deixo como sugestão de visitas o anfiteatro romano, a Catedral Gótica (séc. X), a Igreja Românica de São Zeno, o Palazzo del Consiglio, o Castel Vecchio e a Ponte Scaligero (de 1354).

Encerrada a nossa diária no B&B, pegamos um ônibus urbano, seguimos para a estação e embarcamos, no início da tarde, para Veneza.



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